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Brasília

Relator diz que 'PEC da Transição' deve tirar do teto de gastos receitas próprias de universidades

A proposta valerá, por exemplo, para doações de ex-alunos ou convênios firmados com universidades de outros países

Senador Marcelo Castro (MDB-PI), universidade e a Câmara dos Deputados (Foto: ABR)
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247 - O senador Marcelo Castro (MDB-PI), cogitado para ser relator da PEC da Transição, afirmou nesta quarta-feira (16) que o texto deve retirar as receitas próprias de universidades do teto de gastos. O parlamentar é também relator do Orçamento de 2023. A proposta permite que universidades arrecadem com esforço próprio, independentemente do teto. Valerá, por exemplo, para doações de ex-alunos ou convênios firmados com universidades de outros países. A informação foi publicada pelo portal G1

O congressista afirmou que a PEC da Transição também vai retirar o programa Bolsa Família do teto por tempo indeterminado, o que deve somar R$ 175 bilhões. O governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer deixar o valor do benefício em R$ 600. 

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"Eles [a equipe de transição] vão fazer a proposta, que está acordada desde a semana passada, os termos, a exclusão do teto de gastos do Bolsa Família em caráter permanente", disse.

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Segundo Castro, também será apresentada uma proposta para que 40% da receita extraordinária do governo fique fora do teto dos gastos públicos no ano seguinte e financiem investimentos. O relator afirmou que o texto não especificará quais serão os tipos de investimentos.

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O relator afirmou que a ideia é criar uma trava para esse gasto. O uso do dinheiro estará limitado a 40% da receita extraordinária de 2021. Mesmo que a receita extraordinária seja grande em um determinado ano, o máximo a ser liberado para investimento será o valor de 40% de 2021 corrigido. 

"Esse recurso tem uma trava. Vamos supor que tem um ano que tenha uma receita extraordinária excepcional. Você pode utilizar 40%? Não. Vai ser baseado no teto de 2021. 2021 eles entendem como uma média. Então, não poderá ser superior ao que foi em 2021. Tem essa trava", disse Castro.

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Ações da equipe de transição

Coordenador do gabinete de transição, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) recebeu nesta quarta do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília (DF), um relatório com 29 áreas críticas administradas pelo governo federal. 

O vice anunciou nesta quarta-feira (16) novos nomes que integrarão a equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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A equipe de transição tem mais de 280 indicados sob coordenação de Alckmin. Veja a lista aqui.

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