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Economia

Haddad em grupo de Economia é prenúncio para Fazenda

Haddad cresceu como candidato devido a vários sinais dados pelo próprio presidente eleito

Fernando Haddad, candidato ao governo do estado de São Paulo (Foto: Reprodução)
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BRASÍLIA (Reuters) - O anúncio feito pelo ex-prefeito Fernando Haddad de que passará a acompanhar o grupo técnico da economia, na transição, está sendo visto no governo eleito como o prenúncio da oficialização para o Ministério da Fazenda, o que pode ocorrer nos próximos dias, disseram à Reuters fontes que acompanham as negociações.

Haddad foi convocado a vir a Brasília pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no último final de semana. Até então, o ex-prefeito --hoje nome mais forte para a Fazenda-- não tinha planos de vir ao gabinete de transição e chegara a dizer, logo depois da eleição, que não teria como participar até o final do ano.

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Segundo uma das fontes, Lula exigiu sua presença, assim como fez com a viagem à COP27, no Egito, apesar de até agora não ter falado explicitamente com Haddad sobre sua possível indicação para o ministério.

Na noite de segunda-feira, ao deixar o Centro Cultural do Banco do Brasil, o próprio Haddad informou que Lula havia pedido que passasse a acompanhar as reuniões do GT de economia, e que teria a primeira reunião com o restante do grupo --Nelson Barbosa, Guilherme Mello, Pérsio Arida e André Lara Resende-- nesta terça.

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"Isso aí é praticamente um anúncio", disse uma outra fonte.

Um grupo próximo ao presidente eleito têm cobrado o anúncio de nomes do ministério antes do que o próprio Lula pretendia fazê-lo, especialmente nas áreas econômicas e de articulação política, para facilitar a tramitação da PEC. A avaliação é que é preciso pessoas com o poder de falar pelo presidente para garantir eventuais acordos, já que Lula não estará o tempo todo em Brasília.

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"Penso que está no limite. Precisa anunciar. Acho que deve ser nos próximos dias", disse essa segunda fonte.

Além de Haddad, as fontes ouvidas pela Reuters avaliam que o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) --que também chegou a ser falado para a Fazenda-- pode ser indicado nos próximos dias, para articulação política ou Casa Civil, em um combo para negociar a PEC.

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Haddad, que havia sido convidado pelo coordenador da transição e vice-presidente eleito Geraldo Alckmin para coordenar o grupo de educação, por ser ex-ministro da área, havia participado de algumas reuniões, mas declinou do posto alegando que não podia se ausentar de São Paulo.

Desde o início, no entanto, o ex-prefeito era um dos nomes fortes para a Fazenda, apesar da resistência do mercado, que o considera menos ortodoxo do que necessário.

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Nas últimas semanas, como mostrou a Reuters, Haddad cresceu como candidato devido a vários sinais dados pelo próprio presidente eleito, apesar de fontes próximas ao ex-prefeito garantirem que Lula ainda não ter falado explicitamente de cargos.

Hoje nome mais próximo ao presidente eleito, Haddad havia trabalhado no programa econômico do que seria a candidatura de Lula à Presidência em 2018 e, como contou à Reuters na época, seria seu ministro da Fazenda então, não candidato à vice, como foi lançado, depois assumindo a candidatura pelo PT.

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