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Economia

Globo já pressiona Lula a não investir em refinarias e a manter política que favorece o grande capital financeiro

Mudança na política do petróleo foi a causa central do golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e da prisão política de Lula

Família Marinho e Petrobrás (Foto: Divulgação)
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247 – O jornal O Globo, que liderou a campanha pelo golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff e pela prisão política do ex-presidente Lula, fenômenos que abriram espaço para a mudança de rumos da Petrobrás, de modo a transferir a renda do petróleo brasileiro para o capital financeiro internacional e local, já pressiona o futuro governo a não mexer na estatal, que se tornou uma das maiores pagadoras de dividendos do mundo a seus acionistas privados, às custas da sociedade brasileira. 

"O plano de negócios da Petrobras para o período de 2023 a 2027 aparentemente já nasceu morto. A proposta da estatal é manter o foco nas áreas mais lucrativas, produção e exploração, com investimentos no período de US$ 78 bilhões. Ficam em segundo plano as refinarias (duas das quais já foram vendidas) e as fontes renováveis de energia. A intenção do próximo governo, porém, é inverter as prioridades, e não se afasta a possibilidade de refazer todo o plano. A partir de janeiro, a busca pelo retorno financeiro aos acionistas — a União, o maior deles — daria lugar ao uso da empresa pelo Planalto para pôr em marcha projetos políticos. É o caso das refinarias e de estender a área de atuação da empresa a novas fontes de energia", escreve O Globo, em um editorial que considera investir em refinarias, algo essencial para qualquer petroleira de grande porte, um projeto "político".

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Rever a política de preços da Petrobrás, implantada pelo golpista Michel Temer logo após o golpe de estado de 2016, será um dos principais desafios de Lula. Tal política produziu inflação, fome, desindustrialização, aumento da desigualdade e a desorganização tributária do setor de combustíveis.

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