CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasília

Terroristas bolsonaristas são 'marginais perigosos', que serão presos, diz Marcelo Uchôa

“Bolsonaristas golpistas não impedirão posse”, disse ainda o integrante do grupo de transição na área de direitos humanos

Marcelo Uchôa e bolsonaristas fazendo vandalismo em Brasília (Foto: Divulgação | Reprodução)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Da Rede Brasil Atual – O professor de Direito Marcelo Uchôa afirmou na manhã de ontem (13) que os bolsonaristas golpistas envolvidos nos atos de terrorismo em Brasília na noite de ontem são “marginais perigosos que serão presos”. Em entrevista ao jornal Rádio Brasil Atual, criticou o fato de nenhum deles ter sido preso.

“Claro que se fossem contra Bolsonaro, teria envolvido mais forças policiais, que não foram mobilizadas ontem”, disse, referindo-se à liberdade de ação que a Polícia deu aos seguidores de Jair Bolsonaro (PL). Após tentativa de invadir a sede da Polícia Federal na Asa Norte, eles queimaram oito carros e cinco ônibus. Ninguém foi preso.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Os atos terroristas ocorreram horas após a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB). Os bolsonaristas reagiram à prisão temporária de uma liderança decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

“Bolsonaristas golpistas não impedirão posse”

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Integrante do grupo de trabalho sobre Direitos Humanos do governo de Transição de Lula, Uchôa criticou também o alarmismo que está sendo criado em torno da situação criada pelos bolsonaristas golpistas, que ele chamada de “isolada”. E destacou que esses eventos foram isolados. “Lula foi diplomado e tomará posse”, assegurou, referindo-se a um óbvio interesse em “acender o pavio para a bomba estourar”.

O advogado defendeu a responsabilização dos envolvidos em todos os atos antidemocráticos. E também em demais atos que tenham contribuído para a atual situação de “terra arrasada” após esses últimos anos. Na sua avaliação, o país paga a por não ter cumprido “seu papel com a história”.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

“Essa coisa de colocar para debaixo do tapete e tentar apaziguar, sempre tentando agradar todo mundo, resulta que temos essa dívida histórica. A ditadura não foi tratada como deveria na época e hoje temos gente pedindo a volta do militarismo. Então espero que essas pessoas sejam responsabilizadas”, disse, referindo-se ao fato de o Brasil ser o país que menos julgou e menos condenou crimes da ditadura.

Bolsonaristas devem pagar por erros

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Para ele, o governo de Jair Bolsonaro cometeu crimes que vão além do descontrole do erário público por irresponsáveis, “que não fariam com  o próprio dinheiro o que fazem com o dinheiro público”. "Não é só o dinheiro não: São papéis, documentos, vidas”, disse o integrante do GT de Direitos Humanos.

Uchôa referiu-se ao ex-presidente da Fundação Palmares, o bolsonarista Sérgio Camargo, que chegou a defender a exclusão de 5.300 livros do acervo. E a outros com o mesmo pensamento que estão no comando do Arquivo Nacional, das bibliotecas. “Havia ministro da Educação que queria tirar homenagem a Paulo Freire. Essas pessoas precisam pagar pelos erros, pelos crimes que cometeram. E os da pandemia também. Não são só administrativos na gestão da coisa pública não… são 200 mil vidas pelo menos”.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando...

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Carregando...

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO