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Sudeste

MPF pede a cassação da chapa de Cláudio Castro, no Rio

Segundo a Justiça, a chapa do aliado de Jair Bolsonaro foi favorecida com a contratação secreta de cabos eleitorais em prejuízo e em desigualdade na comparação com os adversários

Claudio Castro (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)
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247 - A Procuradoria Regional Eleitoral do estado do Rio de Janeiro pediu, nesta quarta-feira (14), a inelegibilidade e a cassação da chapa do governador Cláudio Castro (PL), reeleito este ano e aliado de Jair Bolsonaro (PL). O chefe do Executivo estadual foi acusado de abuso de poder político e econômico e de conduta vedada a agente público no escândalo das contratações secretas em ano eleitoral para a Fundação Centro Estadual de Estatística, Pesquisa e Formação de Servidores Públicos do Rio (Ceperj) e para programas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

De acordo com informações publicadas nesta quarta pelo jornal O Globo, um grupo de pessoas em que estavam seis secretários ou ex-secretários de Cláudio Castro foi favorecido com a contratação secreta de dezenas de cabos eleitorais em prejuízo e em desigualdade na comparação com os adversários do governador. 

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O Ministério Público Federal também pediu a cassação e inelegibilidade do vice eleito, Thiago Pampolha (União Brasil), e do deputado eleito Rodrigo Bacellar (PL), atual secretário estadual de Governo e favorito na corrida pela presidência da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) em 2023. Outras nove pessoas foram acusadas pelo MPF. 

Outro lado

Em sabatina no Globo antes do primeiro turno das eleições, o governador admitiu erros no Ceperj, mas defendeu o modelo dos projetos sociais. 

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De acordo com a nova reportagem feita pelo jornal da família Marinho, o governo Cláudio Castro criou uma auditoria interna que apontou irregularidades. Uma delas foi a contratação de servidores públicos como os terceirizados.

O governo também tentou firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público no início de agosto, mas não conseguiu. Atualmente, os projetos do Ceperj passam por Tomadas de Contas, que apuram se houve prejuízo aos cofres públicos e quem seriam os responsáveis.

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"Há erros no Ceperj? Há", disse Castro no fim de agosto. "A grande diferença foi a maneira como encarei. Em momento nenhum neguei. Eu fui ao Ministério Público, criei uma comissão. Todos que erraram serão punidos. A resposta para o conselho é que são nossos programas sociais e nós vamos continuar os programas sociais porque eles são importantíssimos para o estado".

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