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Brasil

"Precisamos dar resposta imediata à violência contra as mulheres", diz ministra Cida Gonçalves

Segundo a ministra das Mulheres, prioridades na área são recuperar o '180', retomar o programa 'Mulher, Viver sem Violência' e fazer parceria de ações com o Ministério da Justiça

Cida Gonçalves (Foto: Reprodução (TV 247))
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247 - A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, anunciou nesta quinta-feira (5), em entrevista à TV 247, três prioridades da pasta ao longo dos próximos anos. Ela citou a parceria com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para "fortalecimento "juizado de violência contra as mulheres, das defensorias e do Ministério Público", e dos serviços das patrulhas Maria da Penha". "Elas têm atuação direta quando a mulher está com medida protetiva, ela faz o trabalho de ir na casa, acompanhar o processo", afirmou em comentário no programa Boa Noite 247

De acordo com número do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 699 mulheres foram vítimas de feminicídio no primeiro semestre de 2022, uma média de quatro casos por dia. Este número é 3,2 pontos percentuais maior que o total registrado no primeiro semestre de 2021, quando 677 mulheres foram mortas. 

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Na comparação com o primeiro semestre de 2019, o assassinato de mulheres por motivo de genêro aumentou 10,8% nos seis primeiros meses de 2022. 

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O serviço 180, onde funciona a Central de Atendimento à Mulher, foi outra alternativa citada pela ministra. "Recuperar o 180 como um serviço de atendimento nacional. Ele hoje está na Ouvidoria de Direitos Humanos e só recebe denúncias", afirmou Cida. 

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"Precisamos fazê-lo cumprir sua função, que é dar informações que as mulheres precisam, orientar e receber denúncias. Isso é prioridade porque o 180 recebia ligações de municípios de menos de 20 mil habitantes que não tinha nenhum serviço especializado, respondendo a perguntas básicas sobre direitos", continuou. 

A ministra também falou sobre outra medida. "Reestruturar o programa Mulher Viver sem Violência. com atendimento integral. Às vezes a mulher anda, vai na delegacia, o Instituto Médico Legal (IML), na defensoria. Todos os serviços estariam no mesmo lugar". 

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A titular da pasta, "tudo o que foi construído" para o enfrentamento à violência contra a mulher nos governos Lula e Dilma "praticamente foi arrasado". 

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Na entrevista, Cida Gonçalves afirmou ser importante "discutir o papel das mulheres, dos comportamentos, valores, violência, igualdade, para que possamos dar conta de responder com políticas públicas às necessidades de cinquenta e dois por cento da população brasileira, que são as mulheres".

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