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Globo ataca Lula em editorial e o carimba como 'populista de esquerda'

Jornal fez a crítica após a entrevista exclusiva do presidente à Globonews

Lula na Globonews (Foto: Divulgação / Twitter)
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247 – O jornal O Globo, que apoiou o golpe de estado de 2016, a prisão política de Lula e a eleição de Jair Bolsonaro, para que fosse aplicado um choque neoliberal que trouxe a fome de volta ao País, atacou o presidente logo após sua primeira entrevista exclusiva à Globonews. Em editorial do Globo desta sexta-feira, Lula é classificado como um líder que segue o "manual do populismo de esquerda", ignorando que seus governos foram marcados por desenvolvimento econômico, controle da inflação, equilíbrio fiscal e redução da desigualdade.

"Em vez de aceitar a realidade, Lula insiste em insinuar que quem é a favor do controle de gastos é contra o combate à fome, à pobreza ou à desigualdade — visão sem cabimento. Repetiu que ninguém pode cobrar dele responsabilidade fiscal porque ele foi responsável quando esteve no poder. Obviamente, o mais importante não é o que fez, mas o que fará. E, até agora, o controle das contas públicas, hoje sujeitas a um déficit estrutural da ordem de 2% do PIB, continua restrito às promessas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Sem o compromisso de Lula, será difícil transformá-las em realidade, tantas as demandas por recursos do governo", escreve o editorialista.

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"Para piorar, Lula também atacou a meta de inflação para este ano: 3,25%. O novo governo tem todo o direito de discutir as metas, mas na instância adequada e no momento certo. Ao fazer a crítica numa entrevista, Lula sabota o trabalho do BC, empenhado em ancorar a expectativas de inflação futura de consumidores, empresários e investidores. Em vez de ajudar a derrubar os juros e a elevar a perspectiva de crescimento (desejo de Lula e do Brasil), a declaração tem o efeito contrário", acrescentou.

No último parágrafo, o editorialista faz uma ameaça. "Os avanços na área social nos dois primeiros mandatos de Lula são incontestáveis. O atual papel do presidente na defesa da democracia tem sido e continuará sendo primordial. Na área econômica, infelizmente, o quadro é mais incerto. O mundo mudou desde que Lula passou a faixa a Dilma Rousseff. O PIB não voltará a crescer como antes, quando havia crédito abundante e o cenário externo era favorável. Cada demonstração de amadorismo de Lula na economia cobrará seu preço. Também na política", finaliza.

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