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Nordeste

'Combate ao terrorismo bolsonarista deve ser permanente', defende João Azevêdo

Governador da Paraíba e presidente do Consórcio de Governadores do Nordeste disse também à TV 247 que a expectativa com governo Lula é de retomada dos investimentos no país

Governador João Azevêdo e ato em defesa da democracia (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real | Secom/PB)
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247 - O governador da Paraíba, João Azevêdo Lins Filho (PSB), que também é presidente do Consórcio de Governadores do Nordeste, defendeu que todos os poderes constituídos democraticamente devem permanecer vigilantes e unidos no combate ao extremismo bolsonarista. Em entrevista à TV 247, João Azevêdo classificou como “terrorismo” e ‘vandalismo inaceitável’ a ação de apoiadores de Jair Bolsonaro do dia 8 de janeiro, onde invadiram e depredaram os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). 

“Naquele momento, nós nos reunimos no Fórum de Governadores do Brasil e discutimos quais medidas poderíamos adotar e também de solidariedade aos Três Poderes, que foram agredidos de forma absurda por inconformados, que não aceitam os resultados que vieram das urnas”, afirmou. “Aquela demonstração de unidade que fizemos na segunda-feira, onde nos reunimos com o Supremo Tribunal Federal, com o presidente Lula, ministros, com a representação do Senado e da Câmara Federal, o Ministério Público Federal foi uma resposta política muito importante. Sinalizou esta unidade, de que nós não poderíamos de forma alguma receber um ato de vandalismo como aquele e se calar”, afirmou. 

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João Azevêdo disse ainda que a caminhada dos governadores com o presidente Lula do Palácio do Planalto em direção ao Supremo Tribunal Federal teve um simbolismo político muito grande. “O extremismo levou a cenas absurdas. Entramos no prédio do STF e é absolutamente chocante. Nada justifica, não tem nenhuma reivindicação que justifique alguém simplesmente pegar uma faca e cortar uma obra de arte. Isso é vandalismo puro, é banditismo. Não pode ser tratado de outra forma que não seja considerando que aquilo seja terrorismo”, afirmou. 

Azevêdo ponderou que, apesar da resposta política e judicial contra os terroristas bolsonaristas, é preciso permanecer em alerta contra o extremismo. “É preciso entender que essas medidas que nós adotamos, que teve ação imediata, por si só não basta. O extremismo continua, as tentativas de desestabilização continuam, são ataques às torres das linhas de transmissão que estão acontecendo pelo país. Como diz o poeta, nós precisamos estar atentos e fortes para entender que este momento ainda vai se prolongar por um determinado período. Mas as instituições já demonstraram que não aceitarão. Nós temos que buscar a punição dos culpados, dos que financiaram tudo aquilo  para demonstrar que a democracia é mais forte do que atos como aqueles que aconteceram em Brasília”, afirmou. 

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O governador paraibano também falou sobre a importância do Consórcio Nordeste no enfrentamento ao negacionismo promovido por Jair Bolsonaro na pandemia da Covid-19 e o compartilhamento de políticas públicas exitosas entre os estados da região. Com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo papel do Nordeste foi decisivo, a expectativa dos governadores é a de uma maior integração com a União em várias áreas, como o combate à fome e de infraestrutura. Nessa sexta-feira (20), gestores dos nove estados do Nordeste se reuniram em João Pessoa para discutir projetos prioritários de cada estado que serão levados ao presidente Lula no próximo dia 27, juntamente com governadores de todos os estados do país. “A intenção é que se monte um grande banco de projetos, onde o governo federal vai verificar por onde e como serão financiados, para que a gente retome o processo de investimentos o mais rápido possível”, afirmou. 

João Azevêdo também fez um balanço de sua primeira gestão à frente do governo da Paraíba e anunciou algumas ações para o novo mandato, como a construção de um arco viário na capital, uma obra de R$ 200 milhões a ser realizada com recursos próprios, e a desoneração de impostos de determinados segmentos econômicos do estado. 

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