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Entrevistas

"Jornalismo econômico continua protegendo Lemann, Sicupira e Telles", diz Mario Vitor Santos

“Com base nesse de jornalismo conseguem ser inatacáveis e gerar uma enorme credibilidade para seus negócios”, afirma o jornalista, que resume: “é um escândalo”

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Divulgação)
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247 - O jornalista Mario Vitor Santos, em participação na TV 247, criticou a imprensa por não dar a devida publicidade ao nome dos verdadeiros responsáveis pelas  ‘inconsistências contábeis’ de R$ 20 bilhões das Americanas: Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles.

“O que mais me impacta é a responsabilidade do jornalismo econômico, que continua protegendo. É um escândalo gravíssimo contra a população, contra os funcionários, contra os investidores que acreditavam nessa empresa e na fama criada pelos jornalistas e colunistas que sempre incentivaram esses golpistas, esses tubarões, que já faliram outras empresas com esse tipo de metodologia. São pessoas que se beneficiam de um esquema de destruição das empresas que eles compram. Se apropriam do caixa da empresa e destroem, tiram toda a força. Como no princípio eles são muito bem sucedidos, no início da sua gestão à frente das empresas, pelo corte dos custos, pelo desinvestimento que fazem, pela destruição que operam, isso gera um caixa muito grande, uma sensação de riqueza”.

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Segundo Mario Vitor Santos, são os jornalistas os responsáveis por blindar o trio formado por Lemann, Sicupira e Telles e projetar neles uma imagem de credibilidade. “Com base nesse tipo de jornalismo econômico eles conseguem ser inatacáveis, conseguem também gerar uma enorme credibilidade para seus negócios, porque têm uma máquina de publicidade nas redações dos jornais, das revistas, dos sites ao lado deles. Os bancos emprestam com base nessa credibilidade somas bilionárias e depois eles deixam o negócio cair, pedem recuperação judicial e são anistiados. Não há nenhum jornalista econômico, especialmente os colunistas, de coragem nesse país. Não sobrou nenhum, o que sobrou foi o [Luis] Nassif”.

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