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Mourão critica Lula por demitir comandante do Exército

Para o vice de Jair Bolsonaro, o presidente Lula quer alimentar uma crise com as Forças e em particular com o Exército

Hamilton Mourão e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABR)
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247 - O general Hamilton Mourão, ex-vice-presidente de Jair Bolsonaro e senador eleito, criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por demitir o comandante do Exército, general Julio César de Arruda, neste sábado (21).

Para Mourão, Lula quer alimentar uma crise com as Forças Armadas e em particular com o Exército ao demitir o comandante da tropa. "Se o motivo foi tentativa de pedir a cabeça de algum militar, sem que houvesse investigação, mostra que o governo realmente quer alimentar uma crise com as Forças e em particular com o Exército. Isso aí é péssimo para o país", disse Mourão à Folha de S. Paulo.

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Lula decidiu demitir o comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, depois que o militar se recusou em exonerar o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, de um posto de comando sensível em Goiânia. A informação é do colunista Igor Gadêlha, do Metrópoles

O coronel Cid está no epicentro de um novo escândalo de corrupção do governo de Jair Bolsonaro. A mando do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal (PF) investiga a participação do militar em um suposto esquema de caixa 2 dentro do Palácio do Planalto. Além de bancar gastos da ex-família presidencial, o esquema pode ter sido usado para financiar os atos de terrorismo em Brasília do dia 8 de janeiro.

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Leia também matéria da Sputnik Brasil sobrea o assunto: 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu neste sábado (21) o general Júlio César de Arruda do cargo de comandante do Exército.

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 O militar assumiu interinamente o comando do Exército em 30 de dezembro do ano passado, ainda no governo Jair Bolsonaro (PL).

 O substituto será o atual chefe do Comando Militar do Sudeste (CMSE), o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

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 Antes de ser demitido, Júlio César Arruda participou nesta sexta-feira (20) de uma reunião, no Palácio do Planalto, com Lula e os comandantes da Marinha, da Aeronáutica e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

 Foi a primeira reunião do presidente com os comandantes das Forças Armadas depois de Lula defender punição para militares envolvidos nos atos em Brasília no dia 8 de janeiro.

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 Novo comandante do Exército, Tomás Miguel Ribeiro Paiva ganhou projeção após discurso incisivo em defesa da lisura do processo eleitoral brasileiro e do resultado das eleições.

 "Ser militar é ser profissional, respeitar a hierarquia e a disciplina. É ser coeso, íntegro, ter espírito de corpo e defender a pátria. É ser uma instituição de Estado, apolítica e apartidária. Não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito", afirmou Paiva.

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 Na oportunidade, o general ainda disse que militares não podem aderir a correntes políticas, embora isso não signifique "que o cara não seja um cidadão, que o cara não possa expressar seu direito de ter uma opinião".

 Segundo levantamento do jornal O Globo, Ribeiro Paiva foi chefe de gabinete do general Eduardo Villas Bôas. Ele assumiu o comando do CMSE em abril de 2021, ainda na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

 A unidade é a segunda maior estrutura militar do país, abrange 59 organizações militares e tem um efetivo de mais de 17 mil militares.

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