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Economia

Bancos "fecham portas e janelas" às empresas dos caloteiros da Americanas

Light, Burger King e Ambev poderão encontrar dificuldades para obter crédito em meio à guerra na Justiça entre bilionários da 3G e instituições financeiras

Carlos Alberto Sicupira, Paulo Lemann e Marcel Telles (Foto: Reprodução | Divulgação/Expert)
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247 - Com mais de R$ 25 bilhões em dívidas somente com o setor financeiro (e mais de R$ 42 bilhões no geral), a Americanas tem irritado os bancos que foram seus credores e agora travam batalhas na Justiça para recuperar o dinheiro perdido.

De tal modo que, segundo o portal Metrópoles, as instituições financeiras pretendem fechar as portas para novas ofertas de crédito às outras empresas dos acionistas de referência da varejista, os bilionários da 3G Beto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles.

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"Além de fechar a torneira de crédito para a própria Americanas, os bancos também teriam imposto restrições às empresas em que Lemann, Sicupira e Telles têm participação", diz a reportagem do Metrópoles.

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Uma fonte que teve contato com a cúpula dos maiores bancos afirmou ao portal que eles "estão dispostos a fechar portas e janelas para os negócios dos três, tudo para fazer pressão para que eles coloquem dinheiro na Americanas".

São mencionados o Burger King, que tem participação indireta do trio em sua operação brasileira, e a concessionária de energia Light, que tem Beto Sicupira como terceiro maior sócio, com 10% das ações.

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No caso da rede de fast food, ela apresentou um salto de mais de 50% no endividamento no terceiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período em 2021; por isso e pela participação dos caloteiros da Americanas, o Metrópoles aponta que "é possível que os bancos não se mostrem dispostos a conceder novos financiamentos".

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Já em relação à Light, a companhia já se viu forçada a contratar uma empresa de reestruturação de dívida, pois se encontra com problema de caixa e sua única concessão vence em 2026. Ela encontra dificuldades em rolar as dívidas e, pela participação societária de Sicupira, "os bancos também não estariam vendo motivos para ter boa vontade em conceder crédito à empresa".

A gigante AmBev, pertencente ao império do trio, também foi citada pelo interlocutor do portal: "a Ambev gera muito caixa, mas se ela precisar de financiamento para uma nova aquisição, por exemplo, pode encontrar as portas fechadas”.

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