Stanley Gacek: “É crucial uma cooperação Biden-Lula para apurar os crimes do bolsonarismo em solo americano”
Para o advogado trabalhista norte-americano, o ato golpista de 8 de janeiro “tem laços diretos com a extrema direita facista dos EUA”
247 - Stanley Gacek, advogado trabalhista norte-americano e diretor de Estratégias Globais da United Food and Commercial Workers (Federação Norte-Americana de Comerciários e dos Trabalhadores da Indústria Alimentícia) em Washington, falou sobre o recente encontro entre Lula e Joe Biden numa entrevista ao programa Giro das Onze, da TV 247.
Gacek esteve com Lula em Washington, nos Estados Unidos, juntamente com outras lideranças sindicais e políticas norte-americanas, antes do presidente brasileiro se encontrar com o presidente Biden.
“Obviamente que democracia foi um tema conversado entre os dois presidentes e a declaração conjunta que foi divulgada pela Casa Branca destaca a importância do próximo da Cúpula das Democracias, que será realizada no final do mês de março”, salientou.
Segundo ele, é absolutamente crucial que haja envolvimento e engajamento do Brasil para fortalecer e propagar a democracia. “Até porque a extrema direita representa uma ameaça muito séria e estão bem organizados. Estão dispersos, mas têm capacidade de arrecadar muitos recursos”, destacou.
Gacek também falou sobre o que chamou de “espelho Todo mundo fala do espelho do 6 de janeiro”, se referindo a invasão do Capitólio e o ataque golpista no Brasil de 8 de janeiro.
“Não é mera analogia ou mera coincidência. Tem causa e efeito. Tem laços diretos com a extrema direita facista dos Estados Unidos e do mundo com as forças fascistas no Brasil. Esse conjunto foi o que facilitou essa tentativa de golpe de 8 de janeiro contra os Três Poderes no Brasil. De onde vem os recursos? É crucial que seja um fator de cooperação entre o governo Biden e Lula para investigar os crimes cometidos em solo americano com a presença de Bolsonaro ainda nos Estados Unidos e do Anderson Torres, que está preso preventivamente”, sinalizou.
Ele lembra que o ex-ministro de Jair Bolsonaro e ex-secretário de segurança do Distrito federal visitou o Bolsonaro na Flórida uma semana antes do atentado golpe de 8 de janeiro. “Acho que ele estava fazendo muito mais do que um passeio na Disneylândia”, ironizou..
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