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Economia

Haddad diz que Petrobrás pode reduzir valor da gasolina para o governo retomar impostos, mas não se compromete com fim do PPI

Ministro da Fazenda disse que a contribuição da estatal será feita dentro da polêmica política de preços atual

Fernando Haddad (Foto: Reuters/Adriano Machado | Reuters/Ricardo Moraes)
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247 – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na noite desta segunda-feira que a volta dos impostos sobre os combustíveis será combinada com uma redução dos valores cobrados pela Petrobrás. Segundo ele, a gasolina e o diesel vendidos nas refinarias para as distribuidoras estão acima da paridade com as cotações internacionais e a estatal tem espaço para reduzir preços. No entanto, ele afirmou que a contribuição da companhia respeitará o Preço de Paridade Internacional (PPI) e ocorrerá dentro da política de preços – política esta que o presidente Lula prometeu encerrar durante a campanha presidencial.

"Há um colchão [no âmbito do PPI] que permite diminuir ou elevar o preço dos combustíveis, e ele pode ser utilizado. Essa pode ser uma contribuição [da Petrobras]", disse ele, segundo reportagem do Valor Econômico. "Vamos fechar com o presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] amanhã, temos pequenos detalhes para fechar", afirmou Haddad.

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Na semana passada, a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, defendeu que os combustíveis só fossem reonerados após uma mudança na política de preços da Petrobrás – o PPI. Imposta por Pedro Parente, em 2016, esta política sugou a renda da sociedade brasileira e a transferiu para os acionistas minoritários da Petrobrás na forma de dividendos absurdamente altos. A disparada dos combustíveis nos últimos anos foi também uma das principais causas da volta da inflação dos alimentos e, consequentemente, da fome no Brasil.

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