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Brasil vai insistir em propostas para paz na Ucrânia e recusa alinhamento com os EUA

O Brasil continua convicto de que é necessário focar no fim da guerra da Ucrânia

John Kirby e Lula (Foto: Reuters)
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247 - A recepção brasileira ao chanceler russo, Sergey Lavrov, e uma série de comentários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a guerra da Ucrânia após a viagem à China levaram o Brasil a ser acusado de assumir um lado no conflito, com o governo norte-americano dizendo que o país está repetindo propaganda russa e chinesa.

No governo brasileiro, no entanto, as críticas são devolvidas. A visão da diplomacia brasileira é de que existe uma pressão para que o país se alinhe totalmente com as posições norte-americanas e da União Europeia, disse à Reuters uma fonte diplomática.

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Os Estados Unidos e a União Europeia reagiram às declarações recentes do presidente Lula sobre a responsabilidade dessas potências internacionais com a guerra na Ucrânia. A reação mais dura veio dos Estados Unidos. John Kirby, conselheiro de Segurança da Casa Branca, afirmou que o Brasil "estava repetindo como papagaio a propaganda russa e chinesa", e que os comentários feitos por Lula foram "simplesmente mal orientados."

Perguntado sobre a fala de Kirby, o chanceler Mauro Vieira rechaçou a fala no norte-americano. "De forma alguma concordo. Não sei como nem porquê ele chegou a essa conclusão, mas não concordo de forma alguma", disse o chanceler ao sair do encontro entre Lavrov e Lula, no Palácio da Alvorada. Vieira ressaltou que não tinha visto a fala: "Desconheço as razões pelas quais ele disse isso".

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A menção à China pela Casa Branca acontece depois que Lula disse que "ninguém" impediria o Brasil de se aproximar de Pequim, num contexto de tensão entre as potências.

A visão oficial brasileira é que existe uma exigência de "alinhamento absoluto" por parte dos Estados Unidos, o que não irá acontecer.

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De acordo com fontes do Itamaraty, a posição brasileira incomoda, porque o Brasil está no meio do debate e não está nem de um lado nem de outro. Tem uma voz própria que não obedece", disse a fonte, segundo a Reuters. 

O Brasil continua insistindo na necessidade da negociação, colocando foco no fim do conflito. 

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Seja como for, na visão brasileira a avaliação é de que os ruídos são normais e são dirimidos na diplomacia. E, mesmo com a reação, o Brasil vai continuar batendo na tecla da necessidade de discutir a paz.

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