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Estadão ataca Zanin no dia da sabatina, mas não apresenta argumentos sólidos

A despeito da agressão, advogado deve ser aprovado com facilidade nesta quarta-feira, em Brasília

Cristiano Zanin (Foto: Ricardo Stuckert | Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
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247 – O jornal Estado de S. Paulo confirmou seu caráter reacionário ao cobrar, nesta quarta-feira, que o Senado rejeite a indicação do advogado Cristiano Zanin Martins para o Supremo Tribunal Federal, no editorial "Senado tem o dever de rejeitar Zanin". O texto busca desqualificar Cristiano Zanin como candidato ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), mas acaba inadvertidamente destacando sua aptidão para a função.

O editorial começa questionando as notícias sobre a aprovação de Zanin pelo Senado, insinuando que suas habilidades de articulação foram usadas para amenizar resistências. No entanto, em vez de invalidar sua competência, essas notícias destacam sua capacidade de construir consensos e ganhar o apoio necessário.

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Em seguida, o texto afirma que a indicação de Zanin é inconstitucional e antirrepublicana por ele ter sido advogado pessoal do presidente da República. No entanto, o argumento não é sustentável, uma vez que a advocacia privada não é incompatível com a atuação em cargos públicos, desde que não haja conflito de interesses.

O editorial menciona dois motivos para rejeitar a indicação de Zanin, mas ambos carecem de fundamentação sólida. O primeiro argumento baseia-se na ideia de que o exercício do poder no Estado Democrático de Direito deve seguir estritamente parâmetros definidos por lei. No entanto, não há evidências de que Zanin tenha agido de forma arbitrária ou em desacordo com a lei em sua atuação como advogado. 

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O segundo motivo mencionado é o suposto descumprimento dos requisitos constitucionais, alegando que Zanin não possui "notável saber jurídico". No entanto, tal afirmação é infundada, uma vez que Zanin é reconhecido como um advogado renomado, com vasta experiência e conhecimento jurídico. A avaliação de seu conhecimento e competência cabe aos senadores durante a sabatina, e não a um editorial de jornal.

A imparcialidade da Justiça é mencionada como preocupação, mas é importante lembrar que todos os ministros do STF têm a responsabilidade de serem imparciais em suas decisões, independentemente de sua trajetória profissional anterior. 

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Portanto, o editorial do Estado de S. Paulo não apresenta argumentos sólidos para criticar a indicação de Zanin ao STF. Ao contrário, suas considerações destacam a aptidão do candidato para o cargo, o que deve facilitar sua aprovação na sabatina desta quarta-feira.

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