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Entrevistas

"Matança promovida por Tarcísio é uma vitória do núcleo duro do bolsonarismo", diz Rui Costa Pimenta

Presidente do PCO afirma que a PM paulista age como a máfia siciliana

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABR)
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247 – Em entrevista à TV 247, Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária (PCO), fez duras críticas à ação policial que culminou na chacina do Guarujá, no Estado de São Paulo, que é governado por Tarcísio de Freitas. "A matança promovida por Tarcísio é uma vitória do núcleo duro do bolsonarismo", diz ele. Para Pimenta, a atuação da polícia paulista lembra a de um "esquadrão da morte" e comparou suas ações às táticas empregadas pela máfia siciliana. Ele classificou o ocorrido como um "crime de estado gravíssimo".

O episódio da chacina, em que 16 pessoas foram mortas após a morte de um policial, provocou uma onda de indignação e protestos na região. Pimenta argumentou que, em um cenário de impunidade e ausência de lei, a sociedade é lançada ao caos e à violência sem controle. A postura truculenta da polícia paulista, segundo ele, se assemelha à atuação de grupos paramilitares responsáveis por execuções sumárias.

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O líder do PCO destacou ainda que pesquisas revelam reações negativas à chacina, o que, para ele, mostra que a esquerda é submissa à violência perpetrada pela direita. Essa submissão, na opinião de Pimenta, fortalece o bolsonarismo, cujo discurso se apoia em um caldo de cultura fomentado por um regime de terror e fascismo.

Rui Costa Pimenta criticou também a falta de ações mais contundentes por parte da esquerda no enfrentamento à violência policial. Ele enfatizou que não se pode aceitar a ação de um estado que legitima e autoriza a morte de cidadãos como política de segurança pública. Para o líder do PCO, a esquerda não pode capitular diante dessa realidade e precisa assumir uma postura mais assertiva na denúncia e combate a essas práticas.

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Direitos humanos – Além disso, Pimenta questionou o foco de algumas ações da esquerda em temas menos relevantes enquanto tragédias como a do Guarujá ocorrem sem uma resposta efetiva. Ele mencionou o caso do comunicador Monark, que foi silenciado, e alertou para a importância de priorizar pautas que envolvam a proteção dos mais vulneráveis e o combate à violência estatal.

Ao concluir a entrevista, Rui Costa Pimenta reforçou que o combate ao bolsonarismo não pode se restringir ao âmbito político-partidário, mas deve se estender à denúncia e resistência aos abusos de poder cometidos pela polícia e pelas instituições do Estado. Ele convocou a esquerda a se unir em prol de uma sociedade onde a vida e os direitos humanos sejam respeitados e protegidos. Assista:

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