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Entrevistas

Ação no Guarujá foi típica de um governo fascista e reação do governo federal foi muito tíbia, diz José Reinaldo Carvalho

Carvalho também classificou a reação do governo federal como insuficiente diante das denúncias de abusos e violência na Chacina do Guarujá

(Foto: Brasil247/Divulgação)
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247 - O jornalista José Reinaldo de Carvalho, em sua participação no programa Bom Dia da TV 247, fez duras críticas à ação policial ocorrida no Guarujá, no litoral paulista, caracterizando-a como típica de um governo fascista. Ele também classificou a reação do governo federal como insuficiente diante das denúncias de abusos e violência.

"Esta ação que foi perpetrada neste final de semana na Baixada Santista é uma ação típica de um governo fascista. É a ação típica de um governo que escolheu a violência como método principal para impor sua vontade e para supostamente garantir a segurança pública, semeando ainda mais insegurança, semeando pânico, semeando o terror entre a população. É uma forma de fascismo. Estamos vivendo dias muito perigosos, porque uma ação desse tipo e toda a armação que o Tarcísio e seu secretário de Segurança, com cumplicidade de setores da mídia, acaba colocando também setores políticos importantes na defensiva”, pontuou.

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O jornalista também criticou a reação tímida do governo federal diante dos acontecimentos e da postura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. “Então, de fato, é muito tíbia a reação que se viu nas esferas federais relativa a esse assunto. Eles colocam os políticos e autoridades na defensiva, jogando com o medo que o povo tem dos traficantes, do banditismo, do crime organizado, que obviamente são fenômenos que precisam ser combatidos com muita energia”, concluiu.

A Ouvidoria das Polícias de São Paulo está conduzindo uma investigação sobre uma ação policial no Guarujá, após denúncias de nove mortes por intervenção policial no último final de semana. Esses casos se somam a outras dez mortes que já estavam sendo apuradas desde o início da operação. Com isso, o total de vítimas pode chegar a 19, gerando grande preocupação e clamor por respostas mais enérgicas e transparentes das autoridades.

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O governador Tarcísio de Freitas defendeu a ação dos presos e recusou qualquer excesso por parte dos agentes, apesar das denúncias de abusos e execuções sumárias cometidas por moradores e familiares das vítimas. O secretário de Segurança Pública do estado também elogiou o trabalho dos policiais e desqualificou as denúncias, considerando-as apenas "narrativas".

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