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Brasil

Moraes vota pela descriminalização do porte de maconha e placar fica em 4 a 0

O ministro propôs que uma pessoa com a substância não seja considerada usuária somente se tiver acima de 60 gramas de maconha. Veja detalhes da votação no STF sobre o tema

Alexandre de Moraes (Foto: TSE I Michaela Rehle/Reuters)
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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes defendeu que o porte de maconha para uso pessoal, até o limite de 60 gramas, deixe de ser considerado crime. Outros três ministros - Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Gilmar Mendes - tinham votado a favor da proposta de descriminalizar a substância. Outros sete ministros precisam votar. O processo estava com análise parada na Corte desde 2015.

O ministro propôs uma quantidade-limite de 60 gramas de maconha para que uma pessoa flagrada com a droga seja considerada usuária. De acordo com Moraes, a partir dessa quantia o flagrado deve ser tratado como traficante. Na avaliação do juiz, descriminalizar o uso da maconha "traz um risco muito menor" do que outras drogas, uma diferença que, segundo o ministro, foi comprovada em experiências de outros países que fizeram essa mudança na lei.

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Segundo Moraes, pessoas flagradas com pequenas quantidades de droga têm sido tratados pela polícia ou pelo sistema judicial como usuário ou traficante a depender de critérios raciais, sociais e de faixa etária.

O debate aconteceu no STF com um processo aberto em 2011 que foi motivado principalmente pela condenação a dois meses de serviços comunitários imposta a um homem flagrado com três gramas de maconha. A Defensoria Pública de São Paulo recorreu em nome dele, e o caso chegou ao Supremo.

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O ministro Gilmar Mendes, relator do caso, votou para descriminalizar o porte de qualquer droga para uso pessoal. Fachin e Luís Roberto Barroso defenderam a descriminalização apenas para a maconha. O julgamento foi interrompido ainda em 2015 por um pedido de vista do ex-ministro Teori Zavascki, morto em 2017. Sucessor de Teori, Alexandre de Moraes liberou o caso para julgamento ainda em 2018, mas ele não foi pautado desde então.

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