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Entrevistas

"A agenda 'do bem' está sendo usada contra o governo Lula", diz Aldo Rebelo

Ex-ministro alerta para o risco de que causas virtuosas sejam usadas para sabotar o programa de Lula: "é a corrupção da virtude"

Aldo Rebelo (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
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247 – Em uma entrevista franca e detalhada ao jornalista Leonardo Attuch, da TV 247, o ex-ministro Aldo Rebelo discutiu uma série de tópicos que estão no centro do debate político no Brasil atualmente. Com experiência como ministro nos governos Lula e Dilma, Aldo Rebelo trouxe à tona preocupações sobre a mudança de foco de parte do setor progressista, alertando para o perigo de substituir a agenda nacional pela agenda identitária.

Uma das principais críticas feitas por Aldo Rebelo é o afastamento de uma parcela do setor progressista em relação à questão nacional. Segundo ele, "uma parcela importante do setor progressista trocou a questão nacional pela questão identitária e passou a ver na questão nacional uma concorrência. Para esses setores, o nacionalismo começou a ser visto como uma causa ultrapassada, mas a agenda dos costumes não substitui a agenda nacional."

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O ex-ministro também enfatizou a importância de combater o racismo e promover a igualdade, mas alertou contra a criação de divisões sociais. Ele afirmou: "Você pode e deve valorizar a luta contra o racismo, mas sem promover apartheids." Rebelo destacou a questão das demarcações de terras indígenas, afirmando que, muitas vezes, essas ações são mais uma demanda de organizações não governamentais do que dos próprios indígenas. Ele argumentou que, em vez de demarcações, os indígenas desejam infraestrutura, escolas e melhores condições de vida.

Margem Equatorial – Aldo Rebelo também abordou a questão do meio ambiente e a necessidade de equilibrar a proteção ambiental com o desenvolvimento econômico. Ele criticou a ideia de chamar a região da Margem Equatorial de "Foz do Amazonas" como uma manipulação, afirmando que o Brasil tem o direito de explorar seus recursos naturais com responsabilidade ambiental.

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Em relação à política internacional, Rebelo destacou que o governo Lula possui ministérios e órgãos ligados a interesses internacionais, como os ministérios dos Povos Indígenas, do Meio Ambiente, Funai e Ibama, o que ele vê como uma contradição. Aldo Rebelo também discutiu a importância da política como meio de enfrentar manifestações extremistas na sociedade, enfatizando que o país foi "vacinado" contra eventos semelhantes aos protestos de junho de 2013. Ele acredita que a política é o caminho para resolver conflitos e não a manipulação da sociedade.

Por fim, Rebelo reforçou a importância do desenvolvimento econômico-social como uma prioridade para o Brasil, enfatizando que o presidente Lula não tem escolha a não ser promover políticas que fortaleçam a economia do país. Assista:

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