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Economia

Diretor-geral da ANP diz que Brasil precisa do petróleo da Margem Equatorial para não voltar a ser importador

Rodolfo Saboia afirmou que o Brasil sofrerá graves prejuízos econômicos se a decisão do Ibama vier a prevalecer

(Foto: Petrobrás)
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247 – O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Rodolfo Saboia, fez um pronunciamento nesta terça-feira (3) destacando a importância estratégica da exploração de petróleo na Margem Equatorial, que se estende desde a costa do Amapá até o litoral do Rio Grande do Norte. De acordo com Saboia, a decisão de não explorar essa região teria sérias implicações para o país, incluindo a necessidade de retomar a importação de óleo bruto nos próximos anos, segundo reportagem de Rafael Bittencourt, no Valor.

"É nesse sentido que a exploração da Margem Equatorial ganha relevância. É a única nova fronteira com perspectiva de substituir hoje a produção que vem do pré-sal", afirmou o diretor-geral da ANP durante uma audiência pública na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado. A questão do licenciamento das atividades exploratórias nessa região tem sido motivo de debate no governo.

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Enquanto a ministra do Meio Ambiente, Mariana Silva, defende a decisão do Ibama que a negou a licença para a Petrobras em maio, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apoia o avanço das pesquisas. Ele acredita que, se comprovada a viabilidade econômica das reservas, o empreendimento poderia financiar as fontes de energia renovável.

Rodolfo Saboia enfatizou que a decisão de explorar ou não a Margem Equatorial "será basicamente a escolha entre continuar exportando 1,5 milhão de barris por dia ou voltarmos a sermos importadores se nada fizermos". Atualmente, a produção nacional de petróleo é de 3,5 milhões de barris por dia.

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