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Brasília

Governistas tentarão convocar militares citados por Cid em delação

Um deles será o ex-chefe da Marinha, Almir Garnier, que teria apoiado a proposta de golpe de estado bolsonarista

Almirante Almir Garnier e senadora Elliziane Gama (Foto: ABR | Waldemir Barreto/Agência Senado)
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247 – Na próxima terça-feira, os governistas no Congresso Nacional buscarão aprovar a convocação dos ex-comandantes das Forças Armadas na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos ocorridos em 8 de janeiro, que investiga as alegações de incitação a um golpe por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa incitação teria sido revelada por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, durante uma delação premiada.

O ex-presidente é acusado de ter incitado os ex-comandantes das Forças Armadas a apoiarem um golpe para evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo informações reveladas, o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, teria apoiado essa iniciativa, enquanto o então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, teria ameaçado prender Bolsonaro caso isso ocorresse.

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Requerimentos para a convocação do almirante Garnier foram apresentados pela relatora da CPMI, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), e pelos deputados Rogério Correia (PT-MG), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Duarte Júnior (PSB-MA), segundo reportagem de Raphael Di Cunto, no Valor. A CPMI, que tem uma sessão deliberativa marcada para terça-feira, ainda sem pauta definida, busca alcançar um acordo entre governistas e oposição para votar em bloco um conjunto de requerimentos. Os detalhes exatos serão decididos em reuniões que ocorrerão até o momento da sessão, que está agendada para às 9h.

Além do almirante Garnier, a relatora Eliziane Gama também solicitou a convocação do general Marco Antônio Freire Gomes, do ex-comandante da Força Aérea Brasileira, tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, e do ex-ministro da Defesa, general Paulo Sergio Nogueira, para depor na CPMI e esclarecer os acontecimentos da mencionada reunião. Eliziane também requisitou a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do almirante Garnier, aguardando a aprovação da CPMI e o agendamento desses pedidos pelo presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União-BA).

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