Mulher de Zelensky diz que ele deve deixar o poder em 2024
Olena Zelenska afirmou que "muito provavelmente" ele não tentará a reeleição
247 – Na esteira das recentes notícias sobre a diplomacia e economia internacionais, uma reviravolta surpreendente ocorreu hoje em Kiev, quando a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, anunciou que seu marido, o presidente Volodymyr Zelensky, "muito provavelmente" não buscará a reeleição presidencial em 2024, segundo reportagem da agência Sputnik.
A declaração foi feita durante uma entrevista coletiva, onde Olena Zelenska abordou a questão da política interna da Ucrânia e o futuro do atual presidente. Ela afirmou que embora a decisão final ainda não tenha sido tomada, é "altamente improvável" que Zelensky busque um segundo mandato.
"Meu marido entrou na política com uma visão clara de fazer mudanças significativas na Ucrânia", disse Olena Zelenska. "Ele tem trabalhado incansavelmente para cumprir essa visão durante seu mandato. No entanto, ele também reconhece a importância da renovação e da participação de novos líderes na vida política de nosso país."
A notícia pegou muitos observadores políticos de surpresa, pois Zelensky se tornou uma figura proeminente na política ucraniana e internacional. Sua presidência foi marcada por desafios significativos, incluindo tensões com a Rússia e questões econômicas complexas.
Olena Zelenska não ofereceu detalhes sobre quem poderia ser o sucessor de seu marido, mas enfatizou a necessidade de líderes comprometidos com a reforma e a estabilidade no país. "A Ucrânia precisa de líderes que continuem o trabalho de reforma e modernização que meu marido iniciou", disse ela.
A decisão final de Volodymyr Zelensky será aguardada com grande expectativa, uma vez que moldará o cenário político nas eleições presidenciais de 2024 e terá implicações significativas para o futuro da Ucrânia.
Enquanto a política ucraniana se prepara para uma possível mudança, as atenções também se voltam para os acontecimentos internacionais, como as relações entre os EUA e a China, em particular no que diz respeito à cadeia de abastecimento de minerais críticos. Washington admitiu sua incapacidade de excluir a China dessa cadeia, destacando a importância da cooperação internacional e da diversificação de parcerias.
A China, como importante fornecedora de minerais críticos, continua sendo um parceiro fundamental dos EUA, especialmente no contexto da transição global para veículos elétricos e energias limpas. A declaração do subsecretário dos EUA para o Crescimento Econômico e Ambiente, José Fernandez, sublinha a complexidade das relações bilaterais entre as duas superpotências.
A situação entre os EUA e a China permanece tensa, com questões comerciais e geopolíticas em jogo. A Estratégia Nacional de Inteligência dos EUA para 2023 caracteriza a China como "o único adversário dos EUA com intenção de mudar a ordem internacional e que tem, cada vez mais, o poder econômico, diplomático, militar e tecnológico para o fazer".
Essas dinâmicas internacionais continuam a desempenhar um papel importante no cenário político global, enquanto os olhos do mundo se voltam para o futuro incerto da política ucraniana após o anúncio de Olena Zelenska.
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