Genocídio: Netanyahu diz que bombardeio feroz a Gaza "é apenas o começo"
Líder israelense diz que ainda não pode revelar o que vai acontecer nas próximas horas e dias
247 – O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que os intensos bombardeios contra a Faixa de Gaza nesta sexta-feira (13) foram "apenas o começo" da resposta aos ataques do Hamas realizados no último fim de semana. Mais cedo, o país pediu aos residentes da região, que tem quase 2,3 milhões de pessoas, para evacuarem ao norte em 24 horas. "Os nossos inimigos apenas começaram a pagar o preço. Não posso revelar o que vai acontecer, mas digo que isso é apenas o começo", avisou, segundo reportagem da agência Sputnik.
A guerra entre Israel e o Hamas deixou pelo menos 1,8 mil palestinos mortos na Faixa de Gaza. Entre as vítimas estão 583 crianças e adolescentes e outras 351 mulheres. Ao todo são 6.388 pessoas feridas, informou o Ministério da Saúde palestino nesta sexta-feira (13). Já em Israel, o número de mortos ultrapassou 1,3 mil, segundo as últimas contagens.
Diante da intensificação dos ataques, o representante permanente de Israel na ONU, Gilad Erdan, pediu que a população de Gaza mude do Norte para o Sul "por um tempo". O israelense também acrescentou que a "evacuação temporária é reversível".
"Após o aviso de Israel aos residentes do Norte de Gaza, que recomendou que se mudassem temporariamente para o Sul de Gaza para reduzir os danos aos civis, a ONU deveria elogiar Israel por tomar tais precauções", afirmou.
Os apelos de Israel foram criticados pela Arábia Saudita, que pediu uma intervenção da comunidade internacional para deter a escalada militar contra civil e ainda evitar uma catástrofe humana.
O Exército israelense advertiu a todos os civis da cidade de Gaza, com mais de 1 milhão de pessoas, para se deslocarem para o Sul dentro de 24 horas, à medida que concentrava tanques antes de uma invasão terrestre esperada.
"O Reino da Arábia Saudita reafirma sua rejeição categórica de apelos para o deslocamento forçado do povo palestino de Gaza e sua condenação do contínuo ataque a civis desarmados lá", disse um comunicado do Ministério das Relações Exteriores.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a apelar por uma desistência de Israel dos planos para o ataque, o que foi recusado.
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