Hospital infantil de Gaza foi atacado por Israel com fósforo branco, denuncia ministra palestina

Sputnik Brasil - A ministra da Saúde palestina, Mai al-Kaila, disse neste sábado (14) que todos os principais hospitais da Faixa de Gaza foram totalmente ou parcialmente destruídos como resultado dos constantes ataques de Israel.

"O hospital de Beit Hanoun, o único da província do nordeste, foi atingido, o hospital infantil de Al-Durra foi atacado com munições de fósforo branco proibidas a nível internacional. O grande hospital indonésio Al-Shifa e o Hospital Central da Faixa de Gaza foram parcialmente destruídos, com outras instituições de saúde também fora de funcionamento", disse al-Kaila à Sputnik. >>> Cruz Vermelha adverte que sem eletricidade hospitais de Gaza se transformarão em necrotérios

Ao mesmo tempo, uma explosão atingiu um comboio em uma rota de evacuação em Gaza após o fim do prazo definido por Israel para o potencial ataque terrestre na região. Há relato de mortes, incluindo de crianças, mas o número exato de vítimas ainda não foi informado, segundo a CNN. >>> Repórter relata ao menos 10 crianças palestinas decapitadas em Gaza

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, teve uma conversa com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva nesta tarde (14). Lula pediu a Abbas assistência humanitária a brasileiros e fim das hostilidades na Faixa de Gaza. >>> Fósforo Branco: conheça a arma química proibida internacionalmente que Israel está lançando sobre Gaza

"O presidente brasileiro condenou os ataques terroristas contra civis em Israel, reforçou a importância de um corredor humanitário e a libertação imediata de todos os reféns. Lula disse que os inocentes em Gaza não podem pagar o preço da insanidade daqueles que querem a guerra. Ambos reafirmaram a importância da busca por uma solução política e pela paz para a região", relata a mídia.

Abbas também conversou com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e disse que "rejeita completamente o deslocamento de palestinos de Gaza" imposto por Israel, segundo a Reuters.