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"O esfacelamento do imperialismo leva ao fim da democracia", diz Rui Costa Pimenta

Presidente do PCO diz que proibição de atos pró-Palestina em países do Ocidente revela que a democracia ocidental pode estar chegando ao fim

Rui Costa Pimenta e protesto pró-Palestina na França (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução/X)

247 – Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária (PCO), expressou sua firme condenação ao atual conflito em curso na Faixa de Gaza e as ações de Israel, bem como a proibição de manifestações pró-Palestina em países do Ocidente. Durante uma entrevista à TV 247, Pimenta destacou a grave situação humanitária na região e analisou os eventos à luz da geopolítica internacional.

Pimenta não poupou palavras ao abordar o atual cenário no conflito Israel-Palestina. Ele descreveu as ações de Israel como um "banho de sangue israelense" e o governo de Benjamin Netanyahu como um dos mais brutais que Israel já teve. O líder do PCO enfatizou que, apesar das demonstrações de força, o estado de Israel não é tão invulnerável quanto pode parecer.

Em sua análise geopolítica, Rui Costa Pimenta ressaltou que os Estados Unidos e o bloco imperialista estão entre os apoiadores de Israel, mas a pressão internacional contra as ações de Israel tem crescido, indicando uma desestabilização do imperialismo. Ele destacou o clima de guerra total no mundo árabe contra Israel e a transformação da crise palestina em uma crise internacional.

Uma questão central discutida na entrevista foi a proibição de manifestações pró-Palestina em países do Ocidente, incluindo a França. Pimenta observou que a população árabe em países como a França é majoritariamente pró-Palestina e viu nessa proibição um sinal de que a democracia ocidental pode estar enfrentando desafios. Ele associou essa proibição ao "esfacelamento do imperialismo" e à união da "direita civilizada" e da extrema direita contra os povos do mundo.  "O esfacelamento do imperialismo leva ao fim da democracia", disse ele.

Rui Costa Pimenta também condenou as campanhas de censura, que, segundo ele, tendem a se voltar contra a esquerda e a favorecer governos acusados de cometer genocídio. Ele mencionou o caso de Breno Altman, um jornalista judeu que foi visado por suas posições críticas ao governo de Israel.

Além disso, Pimenta chamou a atenção para a situação dos governos árabes, que estão sob pressão devido à crise palestina. Ele alertou que se esses governos não agirem, podem enfrentar consequências significativas.

Por fim, o líder do PCO pediu uma postura mais firme do governo de Luiz Inácio Lula da Silva ao denunciar as ações de Israel. Ele comparou a situação ao "torturado lutando contra o torturador" e enfatizou a importância de se posicionar contra as atrocidades em defesa dos direitos humanos.

A entrevista de Rui Costa Pimenta à TV 247 destaca a complexidade e a gravidade da situação na Faixa de Gaza, bem como as implicações geopolíticas e os desafios à democracia em meio ao conflito. Assista:

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