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      Jordânia cancela reunião com Joe Biden, palestinos e egípcios

      Lideranças iriam discutir o conflito entre israelenses e palestinos na Faixa de Gaza. O encontro aconteceria após mais um genocídio cometido por tropas de Israel

      Faixa de Gaza após bombardeios de Israel (Foto: Reprodução/Reuters)

      247 - Autoridades da Jordânia cancelaram uma reunião que aconteceria nesta quarta-feira (18) em Amã, capital do país asiático. De acordo com o Ayman Safadi, ministro dos Negócios Estrangeiros, o encontro teria a presença do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de líderes egípcios e palestinos para discutir a situação na Faixa de Gaza, que fica entre o Egito, na África, e Israel, na Ásia. >>> Federação Árabe Palestina pede que Lula rompa relações do Brasil com Israel após bombardeio a hospital

      As lideranças teriam o encontro em um contexto de repercussão do ataque de soldados de Israel ao Hospital Árabe al-Ahli nesta terça (17) na Faixa de Gaza. Cerca de 500 pessoas morreram. Mais de 4 mil pessoas perderam suas vidas em 11 dias de conflito. Países como, Arábia Saudita (Ásia), Canadá (América do Norte), Catar (Ásia), Egito (África), Emirados Árabes Unidos (Ásia), Irã (Ásia) e Turquia (Euroásia) condenaram as ações de tropas israelenses. 

      As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) estão conduzindo investigações, após os relatos de um míssil atingindo um hospital na Faixa de Gaza, ligando o incidente a um lançamento mal sucedido de um foguete do Hamas. Um porta-voz do governo israelense admitiu que Israel bombardeou a unidade hospitalar e depois excluiu o tweet. >>> Rússia pede reunião de emergência do Conselho da ONU após ataque de Israel a hospital de Gaza

      O governo israelense, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, afirmou ter sido atacado no último dia 6 da Faixa de Gaza por integrantes do Hamas, organização islâmica sunita e que representa cerca de 90% dos muçulmanos. De acordo com reportagem publicada pelo Intercept na última sexta (13), nos territórios palestinos ocupados da Cisjordânia e da Faixa de Gaza desde 1967, a Autoridade Nacional Palestina, estabelecida nos Acordos de Oslo (1993), "tem o poder de uma prefeitura: assegura serviços como educação, saúde, transporte, etc". "Mas o poder de controlar fronteiras, finanças, comércio, entre outros, pertence exclusivamente ao estado de Israel, o que limita severamente a autodeterminação palestina". 

      A Cisjordânia é a maior das áreas ocupadas pelas pessoas palestinas. São quase 6 mil quilômetros quadrados (km²). Os Acordos de Armistício de 1949 definiram a fronteira provisória entre Israel e Jordânia. O território a oeste do Rio Jordão foi anexada à Jordânia, que passou a se chamar Cisjordânia. A anexação ainda causa discordâncias entre autoridades de países mais próximos do governo israelense e de outras nações com mais proximidade à região ocupada por palestinos. >>> Em resposta ao genocídio promovido por Netanyahu, população da Jordânia incendeia embaixada de Israel (vídeos)

      O povo da Palestina ocupa Cisjordânia, Faixa de Gaza, onde ficam integrantes do grupo islâmico Hamas, e Jerusalém Oriental, o que também é motivo de conflitos com Israel, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. 

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