"O Estado de Israel é a origem do ódio e o inimigo da paz", diz Breno Altman
Editor do Opera Mundi, o jornalista Breno Altman, de origem judaica, afirma que o mundo se vê diante de uma luta contra o colonialismo e pede apoio à causa palestina
247 - No contexto do recente conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, o jornalista Breno Altman, de origem judaica, manifestou seu apoio à causa palestina e expressou uma visão crítica sobre o Estado de Israel.
Em uma sequência de publicações na rede social X, antigo Twitter, Altman escreveu: "Quando um povo submetido ao colonialismo se rebela contra um Estado colonial, por quaisquer meios que seja, não há dúvidas sobre o lado certo da história. Toda solidariedade à causa palestina! O Estado de Israel é a origem do ódio, a fonte dos crimes e o inimigo da paz."
Na madrugada deste sábado (7), o Hamas lançou o maior ataque a Israel em anos, resultando na morte de pelo menos 600 pessoas e causando dezenas de reféns em uma operação que combinou invasões armadas à fronteira de Israel e lançamentos maciços de foguetes a partir de Gaza. As forças armadas israelenses reagiram com uma série de bombardeios aéreos contra Gaza, que já deixaram ao menos 265 palestinos mortos desde ontem.
Altman também abordou a questão das mortes no conflito, afirmando: "todas as mortes em um cenário de confronto são profundamente lamentáveis, especialmente a de civis. Mas é hipocrisia criticar sua ocorrência quando são frutos da ação de grupos resistentes submetidos à opressão e ao colonialismo, de uma violência mil vezes superior."
Em suas declarações, o jornalista destacou a perspectiva da resistência anticolonial, afirmando que o uso da violência tem o objetivo de fazer com que o inimigo sofra as mesmas dores que foram impostas aos colonizados, impingindo medo e desespero.
Altman também levantou hipóteses sobre a intenção do Hamas com os ataques: "o que parece ser a estratégia do Hamas: provocar o Estado sionista, com ações de alta tensão, para que a previsível retaliação seja seguida pela rebelião geral dos palestinos, a entrada em combate do Hezbolah, a mobilização militar do Irã e a divisão dos países árabes."
"Não existe qualquer possibilidade de solução da questão palestina pelo caminho da negociação pacífica. O Estado de Israel somente poderá ser dobrado pela violência armada dentro de seu território, por pressão militar externa ou pela conjugação de ambos fatores. O resto é poesia", concluiu.
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