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      Após saída de brasileiros da Faixa de Gaza, Itamaraty deve subir o tom contra Israel

      No Conselho de Segurança da ONU, Brasil deverá reconhecer crimes de guerra cometidos pelo governo de Netanyahu na Faixa de Gaza

      Mauro Vieira, Lula e Gaza ao fundo (Foto: ABr | Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Mohammed Salem)

      247 - O Brasil deve adotar uma postura mais firme em relação aos crimes de guerra cometidos por Israel na Faixa de Gaza desde o início do mais recente conflito contra o Hamas, informa Ricardo Noblat, do Metrópoles. "A palavra 'genocídio' não deve ser formalmente usada ainda pelos diplomatas, mas o Brasil deve condenar os crimes de guerra cometidos por Israel contra o povo palestino de uma forma mais ampla", diz a reportagem.

      Na lista de crimes atribuídos a Israel, o Brasil reconhecerá o uso de bombas de fósforo branco no Líbano, além de bombardeios contra alvos civis e infraestrutura vital, como água, combustíveis e medicamentos na Faixa de Gaza. No entanto, o Itamaraty só deverá subir o tom contra o governo de Benjamin Netanyahu após conseguir efetivar a saída dos brasileiros que ainda estão presos no enclave palestino. >>> Maior hospital de Gaza para de operar por falta de combustível, diz Ministério da Saúde palestino

      Assim, o Brasil se alinhará à postura adotada pela China, Rússia e Emirados Árabes Unidos dentro do Conselho de Segurança da ONU, países que desde o início do conflito adotam uma abordagem mais contundente contra as ações de Israel. >>> Em cúpula de líderes árabes e muçulmanos, presidente do Irã defende classificar Exército de Israel como "grupo terrorista"

      A tensão entre Brasil e Israel intensificou-se nos últimos dias, notadamente devido à demora na liberação de brasileiros na fronteira com o Egito, vista pela diplomacia brasileira como retaliação devido às posições do Brasil como presidente do Conselho. Além disso, a conduta do embaixador israelense no Brasil, Daniel Zonshine, gerou controvérsia. Além de se reunir com Jair Bolsonaro (PL), o diplomata afirmou que há pessoas no Brasil que auxiliam o Hamas, o que também causou mal-estar.

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