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Entrevistas

Glauber Braga fala em "covardia" da "esquerda institucional" diante do genocídio promovido por Israel em Gaza

“A nossa posição está muito aquém daquilo que deveria ser uma iniciativa de articulação", afirmou o deputado federal à TV 247

(Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | REUTERS/Ammar Awad)
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247 - O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) criticou veementemente a postura da “esquerda institucional” brasileira diante do conflito em Gaza, caracterizando-a como “lamentável” e “covarde”. Durante a conversa, Braga destacou a falta de mobilização efetiva por parte da esquerda do Brasil diante do genocídio promovido pelo Estado de Israel na Faixa de Gaza.

Segundo o deputado, a interferência brasileira se faz amplamente necessária, especialmente considerando o papel que o país poderia desempenhar no cenário internacional. "Se a gente faz a comparação com as reações que estão espalhadas pelas mais diversas regiões do mundo e com a gravidade que tem o que está acontecendo neste momento na Faixa de Gaza, a nossa posição está muito aquém daquilo que deveria ser uma iniciativa de articulação", afirmou Braga à TV 247. >>> "Já passou da hora", diz Glauber Braga sobre rompimento de relações do Brasil com Israel

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Para o deputado, é essencial que o Brasil e a esquerda brasileira exerçam um papel ativo na articulação internacional para condenar as ações de Israel. Ele ressaltou a importância de não esquecer a história e a ocupação contínua que o povo palestino sofre. “Nós não podemos esquecer a história, não podemos esquecer o que é a ocupação que sofre cotidianamente o povo palestino, orquestrada pelo Estado de Israel. É papel da esquerda, assim como várias organizações e movimentos estão fazendo nas mais variadas regiões, ampliar sua presença nas articulações”, enfatizou.

Braga disse também que é injusto dizer que a “esquerda brasileira” não está articulada em torno desta questão. Na verdade, segundo ele, quem não está se articulando é a “esquerda institucional”, já que os movimentos sociais estão nas ruas.

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