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Entrevistas

“Há uma ação coordenada entre Israel e bolsonarismo contra a democracia no Brasil”, diz Mário Vitor Santos

Rumores de ligações terroristas e encontros com a bancada conservadora reforçam uma ligação entre o governo israelense e a extrema-direita brasileira

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)
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247 - O jornalista Mauro Vitor Santos trouxe durante participação na TV 247 sua opinião frente a visível relação entre o governo israelense e a extrema direita brasileira. 

A reunião do embaixador de Israel Daniel Zonshine com Jair Bolsonaro e membros da bancada conservadora evidenciou a relação antes velada entre o bolsonarismo e o governo israelense. Para o jornalista, a coincidência entre a operação visando supostos terroristas do grupo Hezbollah no Brasil e os encontros amigáveis entre lideranças da extrema direita de ambos os países reforça uma clara articulação internacional.

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“Antes parecia uma coisa informal, agora vemos uma atuação governamental israelense que termina com a vitimização dos brasileiros cercados na Faixa de Gaza. Em sua disputa, Benjamin Netanyahu contra Lula, a diplomacia brasileira e os resultados das eleições, se completa agora com a atuação intervencionista extrapolada do embaixador israelense”, ressalta Mauro Vitor.

Durante a entrevista, o jornalista ainda ressaltou a necessidade de ser tomada uma atitude em relação à presença do embaixador de Israel em território brasileiro, reforçando como essa narrativa que vem sendo criada fere a neutralidade brasileira e insere o país numa espécie de conspiração internacional. 

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Sobre o posicionamento que o país deve tomar nas próximas semanas, ele comenta que: “O Brasil já sabe a posição que tem que tomar, não apenas do ponto de vista moral, [mas também] daquele bloco de países que têm maior rendibilidade e superioridade política. Tenho a impressão que o governo irá agir de maneira bem mais efetiva a partir da chegada desses brasileiros”.

Ao fim, foi abordado sobre essa aparente aliança internacional entre diversos governos da extrema-direita, ressaltando o contexto ávido das eleições argentinas e o desprezo do candidato à presidência Javier Milei ao governo Lula. 

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Mauro Vitor trouxe como o ponto de origem desse problema o neoliberalismo, e que com ele tais ideais fascistas ressoam aos anos dos governos militares ditatoriais, esses que tanto Brasil e Argentina enfrentaram.

“Há cada eleição eles [governos da extrema-direita] vão se depurando e se aliam. Não só se aliam no ponto de vista econômico com essa ideia neoliberal, mas começam a se orgulhar de se associar com o negacionismo político, se associam com os desaparecidos e as torturas perpetradas durante as ditaduras militares pelos aparelhos legais e ilegais do estado”, conclui o entrevistado.

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