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Almeida refuta suposto envolvimento com "dama do tráfico" e aponta esforço coordenado da extrema direita para difamar governo

Ministro Silvio Almeida somou sua voz às do presidente Lula e Paulo Pimenta e Alexandre Padilha, manifestando apoio a Flávio Dino diante da ofensiva difamatória

Silvio Almeida (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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247 - O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi à rede social X rebater as acusações de que Luciane Barbosa, a suposta "dama do tráfico amazonense", estaria ligada à pasta, criticando a ação coordenada do jornal O Estado de S. Paulo e da extrema direita de associar, sem provas, o governo do presidente Lula ao crime organizado.

As declarações do ministro surgem em meio a uma nova ofensiva bolsonarista com o objetivo de associar, sem provas, o MDH e o ministro Flávio Dino (Justiça) a facções criminosas. A movimentação começou após reportagem de O Estado de S. Paulo alegar que Luciane foi recebida por assessores de Dino para discutir violações aos direitos dos presos, através de uma ONG representada por ela. Posteriormente, divulgou-se que o MDH teria pago passagens de Luciane a Brasília para participar do Encontro de Comitês e Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura (CNPCT), o que foi negado pela pasta. 

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A própria Luciane disse em coletiva na terça-feira que o MDH pagou sua passagem, mas a pasta esclareceu nesta quarta-feira (15) que o pagamento foi realizado a todos os participantes do evento nacional, que possuía um orçamento próprio reservado ao CNPCT. 

O ministro Almeida somou sua voz às do presidente Lulo e ministros Paulo Pimenta (Secom) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), manifestando apoio a Dino, principal alvo da operação midiática de extrema direita. Explicou que o CNPCT é de competência estadual e tem regulamentação própria.

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Ele reiterou que não teve contato com Luciane e denunciou a tentativa de difamação contra o governo, que visa destruir as conquistas já obtidas. 

"Os próceres da extrema direita brasileira não têm compromisso com a verdade nem com Brasil; não têm compromisso com o combate ao crime organizado; se valem de distorções para difamar, caluniar e destruir as conquistas do povo brasileiro", escreveu. "Estas pessoas não irão interromper o Brasil novamente".

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Luciane Barbosa é casada com um dos chefes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) do Amazonas. Ela afirmou que opositores do governo do presidente Lula estão usando sua imagem para atacar a gestão petista e o ministro Dino, e negou ser membro de facção criminosa

Para mim, é evidente que estes ataques difamatórios, claramente coordenados, têm como alvo central o corajoso trabalho que o Ministro
@FlavioDino realiza à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A ele manifesto minha solidariedade e justa admiração.

Há também por trás disso a tentativa generalizada, por parte de extremistas de direita, de a todo momento fabricar escândalos e minar a reconstrução da política de direitos humanos, uma vez que só conseguem oferecer ao país caos e destruição. Num momento em que o Brasil retoma seu rumo, de forma desesperada, determinadas figuras tentam vincular o governo ao crime organizado. 

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No caso específico, a senhora Luciane Barbosa Farias participou de um evento organizado pelo Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, indicada como representante da sociedade civil pelo Comitê Estadual do Amazonas. Nem o Ministro, nem a secretária nem qualquer pessoa do Gabinete do Ministro teve contato com a indicada ou mesmo interferiram na organização do evento, que contou com mais de 70 pessoas do Brasil todo.

Os comitês estaduais – que integram o sistema nacional de prevenção e combate à tortura, criado por lei em 2013 – indicaram livremente seus representantes ao evento, repito, sem qualquer interferência do Gabinete Ministerial ou das secretarias do ministério neste processo. 

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Vale ressaltar que o Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura do Amazonas tem regulamentação própria e está administrativamente vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado do Amazonas, nos termos do decreto estadual 37.178/2016. 

Os próceres da extrema direita brasileira não têm compromisso com a verdade nem com Brasil; não têm compromisso com o combate ao crime organizado; se valem de distorções para difamar, caluniar e destruir as conquistas do povo brasileiro.

Estas pessoas não irão interromper o Brasil novamente.

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