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América Latina

Conselho de Segurança da ONU discutirá disputa entre Venezuela e Guiana por Essequibo na sexta-feira

Ministro das Relações Exteriores da Guiana, Hugh Todd, pediu ao presidente do Conselho de Segurança que 'convoque urgentemente uma reunião' para discutir o tema

ONU e manifestantes venezuelanos (Foto: REUTERS/Carlo Allegri | REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)
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247 - O Conselho de Segurança das Nações Unidas se reunirá a portas fechadas nesta sexta-feira (8) para discutir o aumento da tensão na fronteira entre a Venezuela e a Guiana. O foco central da reunião é a disputa em torno de Essequibo, região rica em petróleo administrada pela Guiana, mas reivindicada pela Venezuela.

Em uma carta vista pela AFP, o ministro das Relações Exteriores da Guiana, Hugh Todd, pediu ao presidente do conselho que ‘convoque urgentemente uma reunião’ para discutir a disputa sobre Essequibo.

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Na semana passada, o governo da Guiana buscou intervenção da Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, em relação à questão. Embora o tribunal tenha reconhecido a ameaça e instruído o governo de Nicolás Maduro a não tomar medidas sobre Essequibo, a Venezuela prosseguiu com um referendo de anexação no domingo (3), aprovado pela população.

Nesta quinta-feira, o governo dos Estados Unidos anunciou que aviões militares estadunidenses sobrevoarão a região de Essequibo e outras áreas da Guiana em exercícios conjuntos com a Força Aérea guianesa, marcando a primeira ação militar dos EUA na região desde o referendo venezuelano.

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Também nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse acompanhar com "crescente preocupação" o aumento da tensão na região fronteiriça e que o Mercosul não pode ficar "alheio" à discussão. 

"Um assunto importante que temos que debater é a questão do Essequibo. O Mercosul não pode ficar alheio ao tema. Sugiro que o companheiro presidente de turno da Celac possa tratar o tema com as duas partes: a Guiana e a Venezuela. O Brasil está à disposição para sediar quantas reuniões de negociação forem necessárias. Não queremos e não precisamos de mais guerra, ainda mais no nosso continente. Temos que construir a paz para poder melhorar a vida das pessoas", disse Lula ao abrir a reunião entre Chefes de Estado do Mercosul, no Rio de Janeiro. 

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