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Entrevistas

Senador quer investigar articulação da Lava Jato com agentes externos: "quem estava por trás?"

Rogério Carvalho cobrou em entrevista à TV 247 a instalação de uma CPI para investigar o projeto de "destruição das indústrias brasileiras". Assista

Sergio Moro (à esq.) e Rogério Carvalho (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Waldemir Barreto/Agência Senado)
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247 - O senador Rogério Carvalho (PT-SE) defendeu em entrevista à TV 247 que seja instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o objetivo de investigar as articulações entre representantes da Operação Lava Jato e autoridades estrangeiras. 

De acordo com o parlamentar, "as indústrias da construção civil, naval, petrolífera e eletronuclear pararam no tempo e foram comprometidas".  "E por pouco não destruíram a indústria da proteína, que é uma das maiores do Brasil hoje", complementou. 

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"Quem estava por trás disso? O que as agências externas demandavam? Quais eram as informações passadas aos agentes públicos supostamente combatendo a corrupção?", questionou Carvalho. "Não destruíram a indústria da proteína porque houve um basta. Mas eles queriam destruir todas indústrias brasileiras. Esse era o acordo que a Lava Jato tinha com agentes externos, que precisam ser revelados".

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontou, em setembro, que a Lava Jato sofreu interferência de autoridades estrangeiras. O relatório do CNJ mostrou também que até R$ 2,5 bilhões podem ter sido desviados por integrantes da operação. 

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Uma das linhas de investigação é a relação da Transparência Internacional (TI) com a Lava Jato. Segundo o Consultor Jurídico, a Organização Não-Governamental "tentou ser sócia dos lavajatistas no desvio e apropriação de fundos totalizando R$ 4,8 bilhões oriundos de acordos de leniência firmados com a Petrobrás e a JBS".

As ilegalidades da Lava Jato passaram a ganhar mais repercussão a partir de 2019, quando começaram a ser publicadas na imprensa as conversas entre o ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro (União Brasil-PR), e procuradores do Ministério Público Federal no Paraná, onde são julgados processos em primeira instância jurídica. De acordo com os diálogos, o então procurador Deltan Dallagnol afirmou a Sergio Moro que certos detalhes da operação podem "depender de articulação com os americanos".

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Na entrevista ao 247, Rogério Carvalho citou ainda alguns dos efeitos devastadores causados pelas Lava Jato na economia. A operação destruiu 4,4 milhões de empregos e custou 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, apontou um estudo no primeiro semestre de 2021 feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). 

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