CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Entrevistas

"É muito duro ver um genocídio acontecendo em nosso tempo de vida e a crueldade do sionismo", diz Thiago Àvila

"Toda a narrativa sionista fracassou. A tentativa de usar o holocausto da Segunda Guerra como álibi não deu certo", aponta o militante internacionalista

Thiago Àvila | Palestinos carregam vítima de ataque israelense em Rafah, no sul da Faixa de Gaza (Foto: Reprodução | REUTERS/Mohammed Salem)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 – Durante uma entrevista no programa Bom Dia 247 deste sábado, o militante internacionalista Thiago Àvila, conversou com os jornalistas Leonardo Attuch e José Reinaldo Carvalho sobre o atual genocídio promovido pelo estado de Israel contra o povo palestino. Àvila fez declarações fortes, criticando duramente a postura de Israel e a ideologia sionista.

"É muito duro ver um genocídio acontecendo em nosso tempo de vida e a crueldade do sionismo, uma ideologia supremacista e racista, apoiada pelo imperialismo," afirmou Àvila. Ele continuou, destacando os horrores enfrentados pelo povo palestino: "Na Palestina, mais de mil crianças já foram amputadas sem anestesia e mais de 20 mil palestinos já foram assassinados pelo estado de Israel. E as mortes podem disparar pela fome."

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Àvila também falou sobre o fracasso da narrativa sionista, especialmente em relação à sua tentativa de justificar ações com o Holocausto da Segunda Guerra Mundial. "Toda a narrativa sionista fracassou. A tentativa de usar o holocausto da Segunda Guerra como álibi fracassou. A consciência global já enxerga Israel como um estado terrorista," disse ele.

Abordando a questão da imagem internacional de Israel, Àvila observou: "Israel fracassou na tentativa de tomada total do território de Gaza, porque o dano à imagem do País é gigantesco." Ele também mencionou o papel dos houthis, vendo-os como parte do eixo da resistência. "Eles fazem o que a humanidade deveria estar fazendo," afirmou.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A situação geopolítica mais ampla também foi discutida, com Àvila expressando preocupação sobre os Estados Unidos. "Qualquer império decadente faz guerras para manter sua hegemonia. Gramsci dizia que os impérios se mantêm pela ideologia ou pela coerção, pela força militar. O Império decadente pode levar o mundo à destruição," ele advertiu.

Àvila também mencionou a solidariedade de vários países árabes aos palestinos, apesar de sua incapacidade de enfrentar militarmente Israel. Ele ressaltou a importância de enfrentar o imperialismo e as consequências devastadoras de não fazê-lo, citando o exemplo da Líbia, que "tinha o maior IDH da África" e foi "completamente destruída pelo imperialismo."

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Finalmente, ele falou sobre os desafios dos boicotes a Israel e a dificuldade de viver sem contato com empresas associadas ao imperialismo e ao sionismo. "O capitalismo é totalizante," ele declarou, concluindo que, em Israel, "a ocupação e o genocídio são políticas de estado, não apenas da extrema-direita de Netanyahu." Ávila também afirmou que o "sionismo não vai morrer de morte morrida, mas de morte matada". Assista:

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando...

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Carregando...

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO