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Sudeste

Polícia estuda ouvir Choquei em investigação sobre suicídio de jovem que sofreu com fake news

Investigadores apuram se houve algum tipo de incitação ao suicídio. Outros crimes também podem ser identificados, diz delegado

Logo do perfil @choquei e a jovem Jéssica Canedo (Foto: Reprodução)
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247 - A Polícia Civil de Minas Gerais estuda a possibilidade de ouvir os responsáveis pelo perfil Choquei na investigação do caso da jovem Jessica Canedo, que tirou a própria vida após ter seu nome atrelado a uma fake news sobre um possível affair com o humorista Whindersson Nunes. A informação é da CNN Brasil.

O Choquei, com cerca de 30 milhões de seguidores nas redes sociais, realizou publicações sobre o suposto affair entre Jessica e Whindersson, o que deu visibilidade à notícia falsa. A garota sofreu diversos ataques de internautas após ter seu nome envolvido no rumor e, em seguida, ingeriu uma alta dosagem de medicamentos e acabou não resistindo. >>> LEIA TAMBÉM: Pela primeira vez Whindersson Nunes dá detalhes sobre o caso envolvendo fake news com o seu nome e pede justiça

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Os investigadores já realizaram um levantamento de publicações nas redes sociais envolvendo Jessica, buscando apurar se houve algum tipo de incitação ao suicídio. O delegado Felipe Oliveira, de Araguari, responsável pela investigação, apontou que "é muito difícil a hipótese de configurar que aquela postagem [da Choquei] foi feita de forma dolosa para que levasse essa vítima especificamente ao suicídio. A não ser que haja uma reviravolta durante a investigação, acho difícil responsabilizar o site pelo suicídio. Pode ser que eles sejam responsabilizados por outros crimes, mas pelo suicídio acho difícil.”

A polícia ouvirá os familiares de Jessica e, a partir disso, os responsáveis pelo Choquei poderão ser chamados para depor. "A partir da oitiva da família, a gente vai direcionar quem mais vai ser ouvido. Eventualmente, os responsáveis pelo portal de notícias podem ser ouvidos. A gente vai analisar isso no decorrer da investigação”, afirmou o delegado.

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Apesar de considerar difícil responsabilizar a página por indução ao suicídio, Oliveira disse que é possível que a investigação aponte para outros crimes: “falsidade ideológica ou até algum crime contra a honra. Se houver algo nesse sentido, vai ser objeto de outra investigação”.

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