Lindbergh defende Haddad e nova MP da desoneração da folha
"Vejo o Centrão defendendo déficit zero, ao mesmo tempo em que aumentam emendas parlamentares e mantêm desonerações para grandes empresas", disse ele
247 – O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) manifestou seu apoio à medida provisória proposta pelo governo Lula, que visa estabelecer uma nova regra para a desoneração da folha de pagamento. Em declarações feitas nesta quinta-feira (28), o parlamentar destacou a importância de evitar um "forte impacto fiscal no começo do ano" e defendeu o ministro Fernando Haddad, responsável pela pasta da Fazenda.
Lindbergh expressou sua posição em uma publicação nas redes sociais, afirmando que o governo possui o direito constitucional de reapresentar a matéria. Segundo o deputado, a iniciativa é fundamental para garantir estabilidade econômica diante dos desafios enfrentados pelo país.
"O ministro Haddad está correto no mérito. É um direito constitucional do governo reapresentar a matéria para evitar um forte impacto fiscal no começo do ano", declarou o parlamentar petista.
O deputado não poupou críticas aos colegas parlamentares que, segundo ele, buscam restringir os poderes do Executivo, ao mesmo tempo em que defendem o conceito de déficit zero. Lindbergh argumentou que é contraditório aumentar emendas parlamentares em bilhões e apoiar desonerações fiscais, enquanto clamam por um equilíbrio nas contas públicas.
"Acho engraçado porque vejo o Centrão defendendo déficit zero, ao mesmo tempo, que aumentam emendas parlamentares e mantêm desonerações para grandes empresas com impacto bilionário. O governo não pode recuar dessa MP porque o impacto fiscal no começo do ano será muito forte", ponderou o deputado.
Lindbergh Farias enfatizou que, na sua perspectiva, as atuais disputas políticas fazem parte do jogo democrático. Ele lembrou que, recentemente, o governo vetou uma medida, mas o veto foi derrubado. Agora, a administração apresenta uma nova medida provisória, todas ações que, segundo o parlamentar, são legais e legítimas.
"Esperamos que desse processo saia uma negociação razoável que não jogue toda a conta da questão fiscal em cortes do PAC, das universidades e de cortes de mais de R$ 300 milhões do Farmácia Popular", concluiu Lindbergh.
A discussão sobre a desoneração da folha de pagamento continua acirrada no cenário político, sendo acompanhada de perto pelos setores econômicos e pela população brasileira.
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