247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu as emendas parlamentares em meio às discussões no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre como aumentar a arrecadação, após a própria Câmara derrubar a MP 1303/2025.
"Cortar emendas é ir contra o interesse da população", disse Motta à jornalista Débora Bergamasco, da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/debora-bergamasco/politica/hugo-rebate-haddad-cortar-emendas-e-ir-contra-a-populacao/">CNN Brasil</a>, conforme publicação nesta quinta-feira (9).&nbsp;
Motta ainda falou em "desserviço" de autoridades que adotam o que ele considera um "discurso pejorativo" sobre emendas, mas evitou citar diretamente o governo federal.

Leonardo Sobreira

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Poder

Motta defende emendas em meio a novo embate com governo Lula

247 - Setores governistas estão analisando a possibilidade de inserir partes da MP 1303, rejeitada recentemente pela Câmara dos Deputados, no projeto de ampliação da isenção do Imposto de Renda (IR) para valores de até R$ 5 mil. A medida, que foi derrubada na Câmara na quarta-feira (8), ainda pode ganhar novos contornos no Senado, onde o governo enxerga a chance de aprovar algumas de suas propostas, ainda que com desafios à frente.
De acordo com informações obtidas pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/governistas-avaliam-ressuscitar-mp-1303-em-projeto-do-ir-no-senado/">CNN Brasil</a>, a proposta inclui, entre outras, a implementação de uma tributação maior sobre as apostas esportivas, o aumento dos impostos sobre Juros sobre o Capital Próprio (JCP) e a uniformização das alíquotas de tributação sobre aplicações financeiras.&nbsp;
Para os aliados do governo, essa estratégia é vista como uma maneira de obter apoio no Senado, onde acreditam ter uma base de apoio relativamente mais forte, mesmo com a margem de maioria apertada. Contudo, o maior obstáculo está no relator do projeto, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que expressou intenção de realizar alterações mínimas no texto do Imposto de Renda, a fim de evitar que o projeto retorne à Câmara dos Deputados.
A ideia de "ressuscitar" partes da MP 1303 no Senado não é unanime, mas está sendo defendida como uma forma de prolongar as negociações e, ao mesmo tempo, tentar garantir a aprovação de pontos que o governo considera importantes. Caso esses dispositivos sejam mantidos, o governo teria mais tempo para articular uma nova tentativa de aprovação na Câmara, já tendo excluído os pontos mais controversos da medida, como a taxação de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e de Imóveis (LCIs).
&nbsp;Além disso, essa estratégia permitiria uma pressão indireta sobre os deputados, caso eles tentem barrar novamente as mudanças, colocando o governo em uma posição favorável à narrativa da "justiça tributária" e criticando a oposição como "inimiga do povo".

Otávio Rosso

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Governistas avaliam incluir trechos da MP 1303 em projeto do IR no Senado

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre nesta quinta-feira, 9 de outubro de 2025, uma agenda estratégica na Bahia, com foco na retomada industrial e na mobilidade sustentável. Segundo informações publicadas no portal oficial do Palácio do Planalto (<a href="https://www.gov.br/planalto/pt-br/acompanhe-o-planalto/agenda-do-presidente-da-republica-lula/agenda-do-presidente-da-republica/2025-10-09" target="_new">gov.br</a>), Lula desembarca em Salvador pela manhã e segue para Camaçari, onde participa da inauguração da fábrica da BYD — gigante chinesa do setor automotivo — no Polo Petroquímico.
A visita representa um marco para a reindustrialização do país. O complexo de Camaçari, que abrigou a antiga planta da Ford, ganha nova vida com a chegada da BYD, especializada em veículos elétricos e híbridos plug-in. A instalação da montadora simboliza a aposta do governo federal em uma economia de baixo carbono e na geração de empregos de qualidade.
Após a cerimônia em Camaçari, o presidente participa de um evento de anúncios para o Estado da Bahia, no Estaleiro Enseada, em Maragogipe. O local, que já foi símbolo da indústria naval brasileira, volta ao protagonismo com novos investimentos em energia limpa e infraestrutura, reforçando o compromisso do governo com o desenvolvimento produtivo sustentável.
<h2>BYD alcança marca histórica no Brasil</h2>
Segundo dados divulgados pela própria empresa e reproduzidos pelo Brasil 247, a BYD atingiu uma marca histórica: mais de 170 mil veículos eletrificados vendidos em menos de três anos desde o início de suas operações no país. Foram 172.303 unidades emplacadas entre 2022 e outubro de 2025, demonstrando o rápido avanço da mobilidade sustentável no Brasil.
De acordo com comunicado oficial da empresa, divulgado na segunda-feira (6), o resultado confirma o protagonismo da BYD no segmento de carros elétricos e híbridos plug-in. Apenas dois meses após celebrar 150 mil unidades comercializadas, a montadora deu um salto expressivo, consolidando a confiança dos consumidores brasileiros na tecnologia greentech.
<h2>Modelos mais vendidos e desempenho em setembro</h2>
Os modelos BYD Dolphin Mini e BYD Song Plus lideram as preferências do público. O Dolphin Mini, produzido na fábrica de Camaçari (BA), soma 44.945 unidades vendidas e é o primeiro carro 100% elétrico fabricado por brasileiros. Já o híbrido plug-in Song Plus acumula 36.213 emplacamentos, destacando-se pelo equilíbrio entre eficiência, design e tecnologia.
Somente em setembro de 2025, a BYD emplacou 9.934 veículos de passeio, ocupando a sétima posição no ranking geral de vendas, com 5,56% de participação de mercado. Considerando também as vendas diretas e de automóveis leves, a marca aparece em oitavo lugar, com 10.024 unidades e 4,33% de market share. No acumulado do ano, já são 77.198 veículos emplacados.
Quando se excluem as vendas diretas, a BYD figura entre as cinco marcas mais vendidas do Brasil, com 9,21% de participação, atrás apenas de Volkswagen, Fiat, GM e Hyundai. No varejo, a montadora lidera em Porto Velho (RO) e Maceió (AL) e mantém posições de destaque em Brasília, Fortaleza, Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador e Florianópolis.
Os carros mais vendidos da marca no varejo em setembro foram:
<ul>
 <li>&nbsp;BYD Dolphin Mini – 3.067 unidades</li>
 <li>&nbsp;BYD Song Plus – 1.322 unidades</li>
 <li>&nbsp;BYD Song Pro – 1.172 unidades</li>
 <li>&nbsp;BYD Dolphin – 1.110 unidades</li>
</ul>
<h2>“Novo capítulo” para a indústria nacional</h2>
“Dois meses após celebrarmos a marca histórica de 150 mil carros vendidos no Brasil, comemoramos agora a conquista de mais de 170 mil unidades desde o início das operações da BYD Auto”, afirmou Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da BYD Brasil e head de marketing e comercial da BYD Auto. “Esses resultados refletem a aceleração constante da marca e a diferença que nossos veículos fazem no mercado”, completou.
Baldy também destacou o impacto da nova planta baiana: “Com a fábrica em Camaçari, inauguramos um novo capítulo para a indústria nacional, aliando inovação e excelente custo-benefício”.
<h2>Domínio no segmento de elétricos e híbridos</h2>
A BYD consolida sua liderança incontestável no mercado de veículos 100% elétricos (BEV). Em setembro, foram 5.687 unidades elétricas emplacadas, garantindo à empresa mais de 70% de market share, com o Dolphin Mini, o Dolphin e o Yuan Pro ocupando as três primeiras posições do ranking nacional.
No setor de híbridos plug-in (PHEV), o desempenho também foi expressivo: 4.333 unidades vendidas e mais de 22% de participação de mercado.
Com o impulso da nova fábrica e os resultados recordes de vendas, a BYD reforça seu papel estratégico na consolidação da transição energética e da reindustrialização verde do Brasil, objetivos centrais do governo Lula para o novo ciclo de crescimento sustentável.

Redação Brasil 247

Presidente Lula recebe CEO da BYD nas Américas, Stella Li

Lula inaugura fábrica da BYD na Bahia em meio ao avanço da montadora no mercado de carros elétricos

247 - Após o União Brasil resolver suspender, por 60 dias, o ministro do Turismo, Celso Sabino, devido a sua permanência no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, correligionário de Sabino, partiu para a ofensiva, em declarações nesta quarta-feira (8).&nbsp;
"Ou é carne, ou é peixe, não dá para ser as duas coisas!", afirmou em conversa com jornalistas, conforme as declarações divulgadas pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/ou-e-carne-ou-e-peixe-diz-caiado-sobre-sabino-querer-ficar-no-governo/">CNN Brasil</a>. "Como é que você pode estar filiado a um partido, dentro das regras dos partidos, dos princípios partidários e você querer ser soldado do Lula e soldado do União Brasil? Como é isso? Essa condição não pode ser sequer admitida e é por isso que o partido vai tomar as decisões para que não haja esse mau exemplo para que amanhã as pessoas acham que possam fazer o seu projeto pessoal acima do que são as regras partidárias", completou.
Os partidos União Brasil e PP, que formam uma federação, determinaram no início de setembro que correligionários renunciem a seus cargos no governo federal, alertando que o não cumprimento da determinação pode resultar na adoção de punições disciplinares. Contudo, Sabino <a href="https://www.brasil247.com/brasil/fufuca-fica-no-governo-lula-e-e-afastado-do-pp">e também o ministro do Esporte, André Fufuca (PP), não seguiram as orientações</a> e decidiram permanecer no ministério do presidente Lula.&nbsp;

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"Mau exemplo", diz Caiado após Celso Sabino decidir continuar no governo Lula

247 - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), voltou a criticar a articulação do Centrão em torno da medida provisória (MP) 1303, que abre espaço no orçamento para ampliar gastos em ano eleitoral. Para o parlamentar, a estratégia tem como objetivo impor uma derrota política ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e poderá se transformar em um revés para a própria Câmara. &nbsp;
Segundo Lindbergh, a rejeição da proposta equivaleria a repetir erros cometidos em outras votações polêmicas. “Será como foi na PEC da Blindagem e no decreto do IOF. Eles não vão ter como explicar ao povo porque não querem aprovar a MP”, afirmou.
<h2>Medida provisória e impacto fiscal</h2>
A MP 1303 prevê a taxação de investimentos financeiros e aumento de impostos para fintechs. O texto, em sua versão inicial, também incluía tributos sobre casas de apostas, além da taxação de Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA). Após negociações conduzidas pelo relator Carlos Zarattini (PT-SP), parte dessas medidas foi retirada para facilitar a aprovação.
De acordo com cálculos do governo, mesmo desidratada, a proposta deve gerar um impacto positivo de aproximadamente R$ 17 bilhões aos cofres públicos. O texto foi aprovado na Comissão Mista Especial por apenas um voto de diferença e precisa ainda ser validado pelo plenário da Câmara e do Senado para não perder a validade.
<h2>Embate político e resistências</h2>
Lindbergh destacou que a estratégia do governo é expor a posição dos partidos contrários, reforçando que a medida beneficia a população mais pobre. “A gente não está querendo brigar. Estamos negociando e o relator cedeu até demais. Mas precisamos mostrar o que está acontecendo”, declarou.
Entre os focos de resistência estão setores do agronegócio, partidos do Centrão como União Brasil e PP, além da oposição articulada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Segundo o líder petista, a soma dessas forças criou um cenário adverso que ameaça o Palácio do Planalto. “Juntou a oposição do Tarcísio, a crise com o União e o PP e o agronegócio, que já anda armado contra o governo, e estão criando essa derrota para gestão Lula”, disse.
<h2>Disputa antecipada de 2026</h2>
Deputados da base avaliam que parte da dificuldade em torno da MP está relacionada à antecipação do debate eleitoral de 2026. A ampliação do espaço orçamentário daria ao presidente Lula condições de fortalecer programas sociais e acenar à população em um período politicamente estratégico.
Até o início da manhã desta quarta-feira, Lindbergh estimava que a proposta não contava sequer com 200 votos a favor no plenário da Câmara. A expectativa da liderança governista é reverter esse quadro até a abertura da sessão, marcada para a tarde, numa corrida decisiva para evitar uma derrota com forte repercussão política e econômica.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">Eles querem SABOTAR o BRASIL a todo custo, para beneficiar o agro e grandes empresários. O que eles estão fazendo é uma irresponsabilidade, um golpe direto no povo! Vamos nos mobilizar nas redes: TAXAÇÃO BBB JÁ! <a href="https://t.co/HL5t9cEciG">pic.twitter.com/HL5t9cEciG</a>&mdash; Lindbergh Farias (@lindberghfarias) <a href="https://twitter.com/lindberghfarias/status/1975950508537118735?ref_src=twsrc%5Etfw">October 8, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
&nbsp;

Lindbergh: Câmara pode dar “tiro no pé” se não aprovar MP que dá alívio fiscal ao governo

247 - A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (8), projeto de resolução do PL que suspende ação penal contra o deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) no Supremo Tribunal Federal (STF). O projeto seguirá para votação no plenário. A reportagem é da Agência Câmara de Notícias.&nbsp;
Para o relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), os crimes de injúria, calúnia e difamação atribuídos a Gayer não ficaram comprovados. Ele afirmou, ainda, que a Constituição garante liberdade de expressão aos parlamentares.
A ação contra Gayer foi movida pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), atualmente licenciado do mandato, após vídeo publicado pelo deputado federal no Instagram em fevereiro de 2023. Inconformado com o resultado da eleição da Mesa do Senado, Gayer fez diversas críticas (consideradas ofensivas) a Vanderlan e ao STF.
<h2>Ataques</h2>
“As críticas de Gayer foram em linguagem inadequada, grosseira e deselegante, porém protegidas pela inviolabilidade. Caso se compreenda que a conduta é censurável, o remédio é a responsabilização ético-disciplinar”, avaliou o relator.
Os deputados Helder Salomão (PT-ES) e Pompeo de Mattos (PDT-RS) fizeram críticas a determinadas condutas de alguns parlamentares. “Se não tratarmos nossas diferenças com respeito, se não priorizarmos o debate político em vez da lacração na internet, nós não vamos recuperar o prestígio e a credibilidade desta Casa”, afirmou Helder Salomão.
Após a votação, Gustavo Gayer afirmou: "Hoje, de 61 ações penais no STF contra deputados, 41 são por palavras. Que caminho tomará a democracia se aos poucos forem diminuindo o que é permitido falar?”
<h2>Histórico</h2>
A queixa-crime feita por Vanderlan foi recebida pela Primeira Turma do STF, e Gayer virou réu. O processo, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, está na fase de alegações finais. Em setembro, Gayer ofereceu <a href="https://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=15380481029&amp;ext=.pdf">proposta de retratação</a>, que foi rejeitada pelo senador.
O pedido de sustação (SAP 2/25) foi feito pelo PL com base na Constituição. “É da competência exclusiva da Câmara dos Deputados deliberar, por iniciativa de partido nela representado, acerca da sustação da ação penal”, argumenta o partido.

CCJ da Câmara desafia STF e susta ação penal contra o bolsonarista Gustavo Gayer

247 - O ministro do Turismo, Celso Sabino, foi suspenso por 60 dias do União Brasil após decisão da direção nacional do partido. A medida decorre de um processo interno por infidelidade partidária, já que o ministro resiste em deixar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), contrariando a orientação da legenda.
De acordo com o <a href="https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2025/10/08/uniao-brasil-expulsao-celso-sabino-lula.htm">UOL</a>, o parecer apresentado pelo deputado Fábio Schiochet (União-SC) recomendou a suspensão temporária de Sabino e seu afastamento da presidência do diretório estadual no Pará. O partido também determinou intervenção imediata nos diretórios municipais do estado, com a escolha de novos dirigentes em até 20 dias.
<h2>Defesa terá 60 dias para tentar reverter decisão</h2>
Durante o período de suspensão, Celso Sabino poderá apresentar defesa e buscar apoio político para tentar manter sua posição dentro da legenda. Contudo, dirigentes do União Brasil avaliam que a tendência majoritária é pela expulsão ao final do prazo.

Paulo Emilio

União Brasil suspende Celso Sabino por 60 dias

247 - O ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou nesta quarta-feira (8) que decidiu permanecer no governo federal, mesmo diante das pressões de seu partido, o União Brasil, que exigia a entrega dos cargos ocupados por filiados na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A informação foi divulgada pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/celso-sabino-diz-que-permanera-no-governo-fico-ao-lado-de-lula/">CNN Brasi</a>l, que acompanhou a fala do ministro. Segundo Sabino, sua permanência está ligada ao compromisso com o desenvolvimento do turismo nacional e ao papel estratégico do Pará, que sediará a COP30, conferência climática da ONU marcada para 2025.
“Pelo bem do turismo, pelo bem dos serviços que a gente vem fazendo em todo o país, mas especialmente pelo bem do povo do Pará, pela realização da COP30, eu vou permanecer no governo”, afirmou o ministro em conversa com jornalistas.
<h2>Pressão do união brasil</h2>
A decisão de Sabino ocorre em meio a uma crise interna no União Brasil. A legenda havia estipulado um prazo de 24 horas para que seus filiados que ocupam cargos no governo federal entregassem os postos, sob pena de serem enquadrados por infidelidade partidária.
<h2>Processo de expulsão</h2>
A Executiva Nacional do partido se reúne ainda nesta manhã para avaliar se mantém Sabino em seus quadros ou se aprova a sua expulsão. O parecer sobre o caso é do Deputado Fabio Schiochet (União-SC), relator do processo disciplinar aberto contra o ministro do Turismo. O processo, segundo o <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/10/08/expulsao-de-celso-sabino-do-uniao-brasil-pode-levar-ate-dois-meses.ghtml">g1</a>, pode levar até dois meses. O impasse surgiu após o ministro descumprir a determinação da legenda de deixar o governo do presidente Lula.
O processo foi instaurado em 30 de setembro, após denúncia de correligionários que acusam Sabino de ignorar o prazo de 24 horas para a entrega do cargo.

Celso Sabino desafia União Brasil e afirma que fica no governo Lula

247 – O ministro da Casa Civil, Rui Costa, avaliou que a recente conversa telefônica entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, simboliza o início de uma nova etapa nas relações entre os dois países. Em entrevista concedida à rádio Salvador FM, r<a href="https://valor.globo.com/politica/noticia/2025/10/07/rui-costa-diz-que-conversa-de-lula-com-trump-ponto-de-partida-para-negociao-civilizada.ghtml?utm_source=aplicativoValor&amp;utm_medium=aplicativo&amp;utm_campaign=compartilhar">epercutida pelo Valor Econômico</a> nesta terça-feira (7), ele classificou o diálogo como um “ponto de partida” para restabelecer um relacionamento “civilizado e sem agressões”.
“A conversa foi importante. O Brasil e os Estados Unidos têm uma tradição diplomática e comercial de mais de 200 anos. Não faz sentido essa animosidade, essa agressão que o Brasil sofreu”, afirmou o ministro. Para Rui Costa, o gesto de aproximação mostra que o governo brasileiro está comprometido com o entendimento e com a reconstrução de pontes diplomáticas. “O Brasil não quer confusão com ninguém. Queremos cultivar amizade, negócios e parcerias com todas as nações”, acrescentou.
<h2>Retomada do diálogo e fim das hostilidades</h2>
De acordo com Rui Costa, o telefonema entre os dois presidentes abre espaço para uma agenda mais construtiva entre Brasília e Washington. “A ligação foi um ponto de partida”, reiterou. O ministro destacou que a retomada do diálogo é essencial para superar o período recente de tensões políticas e comerciais e restaurar o tom histórico de cooperação entre as duas democracias.
Durante a conversa, que durou cerca de 30 minutos na manhã de segunda-feira (6), Lula e Trump trataram do tarifaço imposto pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros. O encontro, ainda sem data definida, deverá ocorrer “em breve”, segundo o governo, e sinaliza o desejo mútuo de reconstruir a confiança entre os dois países.
<h2>Designação de equipes e novas expectativas</h2>
O contato entre os líderes também resultou na definição dos representantes que darão sequência às negociações. Pelo lado brasileiro, foram escolhidos os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e Fernando Haddad (Fazenda). Os Estados Unidos indicaram o secretário de Estado Marco Rubio como interlocutor direto.
Rui Costa afirmou que o diálogo poderá abrir caminho para a revisão de sanções econômicas e restrições impostas a autoridades brasileiras, medidas que ele considera incompatíveis com a tradição diplomática entre os dois países. “Isso não corresponde à história das relações entre Brasil e Estados Unidos. Esse telefonema nos permite ser otimistas de que as negociações voltarão ao lugar de onde nunca deveriam ter saído: a mesa de diálogo”, declarou.
<h2>Diplomacia como ferramenta de reconstrução</h2>
A posição de Rui Costa reflete o esforço do governo Lula em restabelecer a política externa brasileira como instrumento de cooperação, diálogo e protagonismo internacional. A retomada da comunicação direta com Washington é vista como um passo estratégico para fortalecer o comércio, atrair investimentos e reafirmar o papel do Brasil como potência diplomática e mediadora no cenário global.

Rui Costa afirma que diálogo entre Lula e Trump abre caminho para nova fase nas relações Brasil-EUA

247 - Após o senador Renan Calheiros ser anunciado como relator do projeto de lei, aprovado na Câmara, sobre a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais por mês, o relator na Casa Baixa, Arthur Lira, disse que qualquer tipo de "politicagem" em torno do texto deve ser afastada.
A declaração desta terça-feira (7) surge após desavenças entre Lira e Calheiros. O senador disse mais cedo a jornalistas que a tramitação na Câmara serviu como instrumento de chantagem contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele ainda classificou a tramitação na Casa como "atípica".&nbsp;
Lira respondeu nas redes sociais: "Que no Senado o projeto do IR seja relatado de forma responsável. O texto que está pronto, foi construído com muito trabalho e diálogo, inclusive com o governo, e aprovado na Câmara por unanimidade dentro do prazo. Que não se faça politicagem com um assunto tão relevante".&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Que no Senado o projeto do IR seja relatado de forma responsável. O texto que está pronto, foi construído com muito trabalho e diálogo, inclusive com o governo, e aprovado na Câmara por unanimidade dentro do prazo. Que não se faça politicagem com um assunto tão relevante.&mdash; Arthur Lira (@ArthurLira_) <a href="https://twitter.com/ArthurLira_/status/1975680039833293113?ref_src=twsrc%5Etfw">October 7, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Lira e Calheiros voltam a trocar farpas sobre PL do Imposto de Renda: "que não se faça politicagem"

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta segunda-feira (6) da entrega de 2.837 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) no Residencial Canto da Serra, em Imperatriz, no Maranhão. A informação é da <a href="https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202510/201cestamos-inaugurando-uma-cidade201d-diz-lula-ao-entregar-2-8-mil-unidades-do-minha-casa-minha-vida-em-imperatriz-ma" target="_new">Agência Gov</a>, órgão oficial de comunicação do Governo Federal.
O empreendimento, que recebeu investimento de R$ 358,6 milhões, beneficiará mais de 11 mil pessoas, entre elas 1.619 famílias contempladas por programas sociais como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que receberam as moradias de forma totalmente subsidiada. Durante a cerimônia, Lula afirmou:
<blockquote>&nbsp;“Nós não estamos inaugurando um conjunto habitacional. Com 2.837 casas, nós estamos inaugurando uma cidade. Porque tem muita cidade no Brasil que não tem 11 mil habitantes.”</blockquote>
Além da entrega das moradias, o presidente foi homenageado com o título de cidadão imperatrizense, concedido pela Câmara de Vereadores da cidade em reconhecimento aos serviços prestados à população local. Em seu discurso, Lula reforçou sua visão humanista sobre o papel do Estado:
<blockquote>&nbsp;“Eu não gosto de utilizar a palavra governar. Eu gosto de cuidar das pessoas. Eu gosto de gente.”</blockquote>
<h2>Obras retomadas e novos equipamentos públicos</h2>
O ministro das Cidades, Jader Filho, ressaltou que as obras do Canto da Serra estavam paralisadas desde 2012 e foram retomadas no atual governo.
<blockquote>&nbsp;“Essas obras foram contratadas em 2012; 13 anos depois, o presidente Lula está vindo aqui para entregar essas casas para o povo de Imperatriz. (...) É um sentimento de dever cumprido, de poder tirar 2.837 famílias do aluguel e dar o sonho da casa própria”, afirmou.</blockquote>
Jader também anunciou a construção de novos equipamentos públicos no conjunto: um posto policial (com entrega prevista até dezembro), uma escola de tempo integral, uma creche, uma escola de ensino médio em parceria com o governo estadual e um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
<h2>Lula complementou destacando que a dignidade vai além do teto:</h2>
<blockquote>&nbsp;“As pessoas não precisam apenas de uma casa com telhado para se esconder do sol ou da chuva. As pessoas precisam de uma casa que as dê a dignidade que o ser humano precisa para viver bem.”</blockquote>
<h2>Uma conquista com história</h2>
A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, compartilhou uma história pessoal durante a cerimônia. Sua mãe, Darli, está entre as beneficiárias do programa:
<blockquote>&nbsp;“Há dez anos, a minha mãe foi inscrita para receber uma casa aqui no Canto da Serra. (...) Hoje ela está realizando um sonho no nosso governo.”</blockquote>
<h2>Novos investimentos e integração de políticas públicas</h2>
O evento também contou com a presença do ministro do Esporte, André Fufuca, que anunciou uma parceria com a prefeitura de Imperatriz para a implantação de uma Arena Brasil no Residencial Canto da Serra. O projeto integra o Novo PAC e visa promover inclusão social e hábitos saudáveis.
<blockquote>&nbsp;“Pela primeira vez, o Ministério do Esporte pode falar em alto e bom som que tem obra em todos os lugares. Nós temos, hoje, mais de 110 municípios conveniados com o Ministério”, destacou Fufuca.</blockquote>
O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, também fez um anúncio importante:
<blockquote>&nbsp;“Eu assumo o compromisso público para, em menos de 30 dias, trazer uma agência itinerante para essa área da cidade, para atender a essas 11 mil pessoas.”</blockquote>
Já o governador do Maranhão, Carlos Brandão, destacou a parceria entre os governos federal e estadual:
<blockquote>&nbsp;“Quarta-feira, o ministro Camilo Santana estará aqui, em Imperatriz, entregando 10 mil tablets, porque os alunos terão aula de qualidade, poderão ter acesso ao conteúdo do MEC e à biblioteca virtual.”</blockquote>
<h2>Um marco para o Maranhão e para o Minha Casa, Minha Vida</h2>
A entrega do Residencial Canto da Serra representa mais um marco na retomada do Minha Casa, Minha Vida, relançado pelo governo Lula com o objetivo de garantir moradia digna, inclusão social e desenvolvimento urbano.
Com o evento em Imperatriz, o governo reforça seu compromisso com a redução do déficit habitacional e com a reconstrução das políticas públicas voltadas às famílias de baixa renda, reafirmando — nas palavras do presidente — que “cuidar das pessoas” é a essência do ato de governar.

Residências do Minha Casa, Minha Vida, no Maranhão

‘Inauguramos uma cidade’, diz Lula ao entregar Minha Casa, Minha Vida a 11 mil pessoas no Maranhão

247 – Em sua <a href="https://brazilstockguide.com/behind-the-lines/trump-and-lula-best-friends-forever/">coluna publicada no Brazil Stock Guide</a>, o jornalista André Vieira analisa a recente reaproximação entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que passaram ser “melhores amigos para sempre” — ou “BFFs”, na expressão em inglês. A conversa telefônica entre os dois líderes, realizada na segunda-feira, foi descrita como “extraordinariamente boa”, segundo os dois presidentes e fontes próximas aos governos.
O diálogo marca o primeiro contato direto desde que Washington anunciou, em agosto, a imposição de tarifas de até 50% nas tarifas sobre produtos brasileiros. Apesar do tom cordial, observa Vieira, a relação ainda precisa se traduzir em avanços concretos nas negociações comerciais.
<h2>Tarifas e desequilíbrio comercial</h2>
Segundo dados citados por André Vieira, o impacto das medidas norte-americanas tem sido expressivo. Em setembro, as exportações brasileiras para os Estados Unidos caíram 20% — a segunda queda mensal consecutiva, conforme números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). No mesmo período, as importações de produtos norte-americanos cresceram 11%, impulsionadas principalmente por máquinas e plataformas offshore.
O resultado é um déficit bilateral de aproximadamente 5 bilhões de dólares em 2025. Os setores mais atingidos são o de aço, carne bovina e café — justamente pilares das exportações brasileiras aos Estados Unidos. “Esses segmentos representam uma parte significativa das vendas industriais e agrícolas do Brasil para o mercado norte-americano, e as novas tarifas abalaram cadeias produtivas consolidadas há décadas”, escreve Vieira.
<h2>O discurso da “reindustrialização americana”</h2>
Para André Vieira, a justificativa oficial do governo Trump é que as tarifas fazem parte da política de “reindustrialização dos Estados Unidos”. Ainda assim, o colunista destaca que o governo brasileiro busca uma conversa “sem preconceitos” e espera que a retomada do diálogo político leve a um entendimento que alivie as restrições impostas.
Enquanto isso, o Brasil tenta compensar as perdas redirecionando exportações para mercados como China, Índia e Argentina. Projeções indicam que o país deve encerrar 2025 com exportações recordes de 345 bilhões de dólares e um superávit de 60,9 bilhões — resultado expressivo, embora 18% menor que o do ano anterior.
Ao final da análise, Vieira observa que a “amizade” entre Trump e Lula, ainda que bem-vinda no plano diplomático, não tem sido suficiente para equilibrar as relações comerciais. “O Brasil continua exportando commodities e importando máquinas e tecnologia. Por enquanto, ser ‘BFFs’ ainda tem um preço”, conclui o jornalista.

Lula e Donald Trump - 23 de setembro de 2025

Trump e Lula como 'BFFs': o que isso significa

247 - O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um novo indício de que poderá se aposentar da Corte em breve. Em evento realizado nesta segunda-feira (6) no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Barroso afirmou que está “terminando” sua carreira, <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/em-evento-na-bahia-barroso-indica-que-esta-terminando-carreira-no-stf">conforme noticiado pela CNN Brasil</a>.
“Esse é um momento muito especial para mim, de muita alegria. Eu comecei a minha carreira no Supremo aqui e, de certa forma, estou terminando aqui”, declarou o ministro, ao participar do XVII Encontro do Consepre (Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil), em Salvador.
O comentário foi feito quando o ministro relembrava o momento em que recebeu a notícia de sua indicação ao STF pela então presidente Dilma Rousseff, em 2013 — também durante um congresso realizado na Bahia.
<blockquote>&nbsp;“A vida é feita de muitos ciclos. A gente deve saber a hora de entrar e a hora de sair”, afirmou Barroso, em tom de despedida.</blockquote>
Barroso, que completou 67 anos, ainda poderia permanecer no Supremo até os 75 anos, idade máxima prevista pela Constituição para a aposentadoria compulsória de ministros. No entanto, ele tem sinalizado a possibilidade de uma saída antecipada, especialmente após o fim de seu mandato como presidente do STF, encerrado recentemente.