<p><b>247 - </b>A Prio S.A., maior companhia independente de produção de óleo e gás do Brasil, anunciou em fato relevante que recebeu do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a Licença de Instalação (LI) para o Sistema de Desenvolvimento da Produção do campo de Wahoo e a interligação dos poços ao FPSO Frade. As <a href="https://brazilstockguide.com/insights/prio-oil-output-wahoo-2026/">informações são do</a> portal Brazil Stock Guide</p>
<p>De acordo com o comunicado publicado pela empresa nesta segunda-feira (15), a autorização permitirá o início imediato das atividades de construção submarina e do <i>tieback</i> dos poços de Wahoo até a unidade flutuante. A embarcação responsável pelo lançamento da linha rígida já foi contratada e notificada, com chegada prevista ao Brasil em outubro.</p>
<h3>Produção estimada para 2026</h3>
<p>A Prio calcula que o chamado <i>first oil</i> — o início da produção — deverá ocorrer entre março e abril de 2026. Inicialmente, quatro poços produtores estarão em operação, seguidos pela perfuração e conexão de poços injetores. O custo total de desenvolvimento do projeto é estimado em US$ 870 milhões, segundo a companhia.</p>
<h3>Expansão estratégica e mercado</h3>
<p>Com a nova fase de exploração, a Prio reforça sua estratégia de ampliar a produção a partir da aquisição e reexploração de ativos, além de otimizar custos e eficiência operacional. A empresa declarou que manterá o mercado informado sobre o andamento da execução do projeto.</p>

Luis Mauro Filho

Plataforma de petróleo operada pela CNOOC

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Brasil

Prio obtém licença do Ibama e prevê início da produção de petróleo em Wahoo em 202

<p><b>247 - </b>Relatório XP abre com a aposta da corretora nas novas vendas da Avon Internacional, destacando que a alienação da Avon CARD marca o início efetivo do processo de desinvestimento. A operação, que envolve as atividades da marca na América Central e República Dominicana, foi vendida ao Grupo PDC em um acordo considerado simbólico em termos de avaliação de ativo, mas relevante do ponto de vista estratégico.</p>
<p>Segundo a XP, o negócio reforça a percepção de que a Natura está comprometida em acelerar sua saída dos mercados menos rentáveis da Avon Internacional. Apesar do movimento, a corretora ressalta que investidores seguem cautelosos, já que os demais ativos apresentam forte queima de caixa e a viabilidade econômica das próximas vendas ainda é incerta. Ainda assim, os analistas mantêm recomendação de compra para as ações da Natura (NATU3), confiantes nos ganhos que a empresa poderá colher com a chamada “Onda 2” em seu negócio principal.</p>
<h3>Estrutura do acordo com o Grupo PDC</h3>
<p>Pelo contrato, a Natura continuará fornecendo produtos prontos à Avon CARD e receberá royalties pelo uso da marca na região. O Grupo PDC pagará US$ 22 milhões em créditos devidos pela Avon CARD à Avon México, enquanto a avaliação formal do ativo foi simbólica, fixada em apenas US$ 1. O fechamento da operação está previsto para 30 de outubro, podendo ser antecipado conforme a reorganização societária da unidade.</p>
<p>A Avon CARD engloba as operações em Guatemala, Nicarágua, Panamá, Honduras, El Salvador e República Dominicana. Com a venda, a Natura mantém o controle da marca e da distribuição, mas se desfaz de uma operação que registrou EBITDA ajustado negativo de R$ 16 milhões no primeiro trimestre de 2025.</p>
<h3>Próximos passos: Avon Rússia na mira</h3>
<p>A Natura definiu três frentes de desinvestimento: Avon CARD, Avon Rússia e ACL. Como CARD e Rússia estão sob o guarda-chuva da ACL, a expectativa do mercado é de que a Rússia seja a próxima a ser negociada, permitindo à holding reduzir riscos e preparar terreno para a venda da totalidade dos ativos internacionais.</p>

Relatório da XP aposta em novas vendas da Avon

<p><b>247 - </b>O Banco do Brasil informou nesta segunda-feira (15), em nota divulgada ao <i>Valor Econômico</i>, que irá resgatar no próximo dia 15 de outubro a totalidade de seus bônus perpétuos de nível I emitidos em 2013. Os papéis somam atualmente US$ 1,7236 bilhão em circulação e pagam cupom de 8,748% ao ano, após terem sido reprecificados em 2024.</p>
<p>De acordo com o jornal, os títulos foram originalmente lançados com taxa de 6,25% e tiveram sua primeira oportunidade de resgate total recusada no ano passado. Desde então, passaram a onerar mais a estrutura de capital do banco. Esses bônus representam 68 pontos-base do capital complementar de nível I da instituição, que encerrou junho em 13,27%.</p>
<h3>Estratégia de capital e foco no mercado doméstico</h3>
<p>Em comunicado oficial, o Banco do Brasil destacou que sua atual política de gestão de ativos e passivos busca reduzir custos por meio da emissão de letras financeiras perpétuas no mercado interno, substituindo a necessidade de manter bônus caros no exterior.</p>
<p>Segundo a instituição, “a estratégia de gestão de ativos e passivos do BB tem priorizado a emissão de letras financeiras perpétuas no mercado brasileiro. Com isso, o banco não estima impactos relevantes para os níveis de liquidez nem para o capital complementar de nível I, mantendo a estrutura de capital adequada, com menor custo e em patamar superior ao nível regulatório”.</p>

Banco do Brasil anuncia resgate de US$ 1,7 bi em bônus perpétuos

<p><b>247 - </b>Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (15) pelo Instituto Ideia apontou que 34% dos brasileiros rejeitam anistia a golpistas. O levantamento foi realizado no último dia 9, sob encomenda da  Oficina Consultoria. </p>
<p>A questão da anistia mostra que uma maioria é contrária à proposta de livrar os golpistas do 8 de Janeiro da cadeia, embora o cenário permaneça dividido: 34,2% se dizem contrários, 30,7% são favoráveis e 35,1% não têm opinião formada. </p>
<p>Diante da discordância, o clima de "radicalização" deve aumentar, diz o levantamento, apontando que, para as eleições de 2026, 38,2% acreditam que o clima de divisão vai aumentar, enquanto 22% enxergam risco de reações violentas.</p>
<p>A pesquisa foi realizada em 9 de setembro de 2025 pelo Instituto Ideia, a pedido da área de Public Affairs da Oficina Consultoria. Foram entrevistadas 1.543 pessoas em 563 municípios de todas as regiões do país, por meio de questionários online. A amostra é representativa da população adulta brasileira, com controle estatístico por gênero, faixa etária e nível socioeconômico, seguindo parâmetros do Censo do IBGE e do Critério Brasil da ABEP. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança.</p>

Leonardo Sobreira

São Paulo (SP), 07/09/2025 - Ato em defesa da soberania e contra a anistia aos golpistas, na Praça da República

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Pesquisa revela que 34% dos brasileiros rejeitam anistia a golpistas

<p><b>247 - </b>O Magalu anunciou nesta segunda-feira (15) a adesão ao Programa Acredita no Primeiro Passo, iniciativa do governo federal voltada para ampliar a inserção de beneficiários de programas sociais no mercado formal de trabalho. A informação foi divulgada pela IstoÉ Dinheiro.</p>
<p>Segundo a publicação, o projeto contempla pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com prioridade para mulheres, jovens, pessoas com deficiência, comunidades negras, ribeirinhos e quilombolas. A companhia, que já gera mais de mil postos de trabalho por mês, passará a direcionar parte dessas oportunidades a quem estiver cadastrado no programa governamental.</p>
<h3>Empregabilidade e capacitação</h3>
<p>O acordo foi formalizado em São Paulo, com a presença da presidente do Conselho de Administração do Magalu, Luiza Helena Trajano, do CEO Frederico Trajano, e do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.</p>
<p>Frederico Trajano destacou o impacto da medida: “O programa é uma solução muito efetiva para inserir a parcela mais vulnerável da população no mercado formalizado e para reduzir sua dependência dos programas sociais do governo”. O executivo complementou: “São programas muito importantes, mas que devem ser transitórios e ter como porta de saída a capacidade individual de gerar renda por meio do trabalho”.</p>
<p>Além de abrir vagas, o programa também prevê capacitação profissional voltada a setores com maior demanda, ampliando as chances de permanência e crescimento no mercado.</p>
<h3>Resultados já alcançados</h3>
<p>Dados oficiais do governo federal apontam que, entre 2022 e 2024, o Acredita no Primeiro Passo contribuiu para o aumento de 10,7% na renda da metade mais pobre da população. No mesmo período, 14,8 milhões de brasileiros conseguiram superar a linha da pobreza, mudando de faixa social.</p>

Magalu firma parceria com programa federal de inclusão no trabalho

<p><b>247 - </b>O preço da gasolina no Amazonas acumula alta de 52,6% desde a privatização da Refinaria de Manaus (Ream), em 2022, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgados pela subseção da Federação Única dos Petroleiros (FUP). O levantamento, obtido pelo Brasil 247, mostra que o litro do combustível custava R$ 4,60 em dezembro de 2022 e chegou a R$ 7,02 em agosto de 2025.</p>
<p>Um boletim do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo e Gás (Ineep), publicado nesta segunda-feira (15), reforça que a Região Norte registrou o maior preço médio do país em agosto, R$ 6,19 por litro, puxado principalmente por Amazonas e Acre. A média nacional foi a mesma, R$ 6,19, mas no Sudeste o valor médio foi menor, R$ 6,05.</p>
<h3>Ream virou apenas base logística</h3>
<p>Antes da venda, a refinaria processava mais de 900 mil barris de petróleo por mês. Em 2025, no entanto, operou apenas nos meses de março (296 mil barris) e abril (114 mil barris), volumes considerados irrisórios. Hoje, sob controle do grupo Atem, a unidade funciona basicamente como terminal de armazenamento, deixando de refinar o petróleo produzido em Urucu (AM).</p>
<p>“Essa mudança limitou sua operação e transferiu a atividade para São Paulo, encarecendo ainda mais o preço final para os consumidores amazonenses, que já estão entre os que mais pagam pela gasolina e pelo gás de cozinha no país”, afirmou Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP.</p>
<h3>Documento entregue ao presidente Lula</h3>
<p>A FUP e o Sindicato dos Petroleiros do Amazonas (Sindipetro-AM) encaminharam ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um documento denunciando os efeitos da privatização da Ream e sugerindo alternativas para recuperar o refino no estado. O texto, elaborado a partir de estudo do Ineep, aponta que a privatização provocou:</p>
<ul>
  <li>&nbsp;queda abrupta na atividade de refino</li>
  <li>&nbsp;maior dependência da importação de derivados</li>
  <li>&nbsp;preços considerados abusivos para a população</li>
  <li>&nbsp;demissões em massa e precarização do trabalho</li>
  <li>&nbsp;perdas bilionárias na arrecadação estadual</li>
  <li>&nbsp;risco de transformar a unidade em mero terminal de estocagem</li>
</ul>
<h3>Medidas sugeridas ao governo</h3>
<p>As entidades propõem duas possíveis saídas: reverter a privatização, reincorporando a refinaria à Petrobrás, ou estabelecer uma parceria com o grupo Atem para que o petróleo de Urucu volte a ser processado em Manaus.</p>
<p>“Essas ações visam reduzir custos logísticos, reativar empregos qualificados, fortalecer a economia regional e garantir preços mais justos para a população”, reforçou Bacelar.</p>
<p>O documento ainda defende a inclusão do Amazonas na estratégia nacional de energia, com a Petrobrás retomando papel central no setor de refino e contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país.</p>

Pistola de gasolina em posto de combustíveis, em Brasília
07/03/2022
REUTERS/Adriano Machado

Gasolina no Amazonas sobe 52,6% após privatização da refinaria de Manaus

<p><b>247 - </b>O Banco Central do Brasil publicou no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (11) a Instrução Normativa nº 664, que determina prazos apertados para que os Provedores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTIs) se adaptem às novas regras de segurança digital e prevenção a fraudes. A norma foi assinada pelo chefe do Departamento de Tecnologia da Informação do BC, Caio Moreira Fernandes. <a href="https://brazilstockguide.com/insights/brazils-central-bank-gives-it-providers-15-days-to-tighten-audit-trails/">As informações são</a> do portal Brazil Stock Guide.</p>
<p>Segundo o texto oficial, divulgado pelo Diário Oficial da União, as empresas terão de 15 a 30 dias, a partir da entrada em vigor da medida, para colocar em prática controles mais rígidos de segurança, como auditoria de transações, autenticação em duas etapas, monitoramento de acessos e sistemas de proteção contra invasões, inclusive em ambientes da deep e dark web.</p>
<h3>Segurança digital em foco</h3>
<p>Nos primeiros 15 dias, os provedores precisarão criar mecanismos que registrem todas as etapas de uma transação, armazenar dados de forma segura e revisar constantemente quem tem acesso às redes corporativas. Entre as exigências está o uso de autenticação multifatorial para acesso aos sistemas do Pix e do STR (Sistema de Transferência de Reservas).</p>
<p>As empresas também terão que reforçar a gestão de certificados digitais, acompanhar o uso desses certificados e checar junto às autoridades certificadoras se algum foi revogado. Além disso, devem monitorar potenciais ameaças online, como vazamento de credenciais e tentativas de ataques.</p>
<h3>Medidas contra fraudes</h3>
<p>Em até 30 dias, os PSTIs deverão adotar uma política completa de combate a fraudes, conforme previsto pela Resolução BCB nº 498. Para comprovar que cumpriram todas as exigências, as empresas precisarão contratar uma auditoria independente registrada na CVM. O relatório final deverá ser entregue ao Banco Central em até 15 dias após a implementação.</p>
<p>Caso os prazos não sejam cumpridos, o BC poderá aplicar medidas cautelares que restringem a atuação das empresas de tecnologia que prestam serviços ao sistema financeiro.</p>
<h3>Por que isso importa</h3>
<p>Com a nova norma, o Banco Central busca aumentar a segurança do sistema financeiro brasileiro diante do crescimento dos golpes digitais. O objetivo é proteger tanto as instituições quanto os clientes, reduzindo riscos de vazamentos e de operações fraudulentas.</p>

Sede do Banco Central, em Brasília
22/02/2022
REUTERS/Adriano Machado

BC dá 15 dias para provedores reforçarem rastreabilidade

<p><b>247 - </b>A polarização entre eleitores de Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva ultrapassa a esfera doméstica e chega às percepções sobre as grandes potências mundiais. É o que mostra pesquisa divulgada pela Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados, realizada em agosto de 2025, que investigou a opinião dos brasileiros sobre China e Estados Unidos.</p>
<p>Os números evidenciam o abismo entre os dois grupos políticos. Entre os bolsonaristas, 72% avaliam positivamente os EUA, contra apenas 19% que os veem de forma negativa. Já entre lulistas, 61% enxergam os norte-americanos de maneira negativa e 26% positiva. Em relação à China, o cenário se inverte: 51% dos eleitores de Lula aprovam a imagem do país asiático, enquanto 49% dos apoiadores de Bolsonaro a rejeitam.</p>
<p>“As visões de mundo lulista e bolsonarista são, de fato, duas visões distintas de mundo, de forma nítida e cristalina. Não se trata apenas de ideologias divergentes, mas de uma polarização que vai muito além das diferenças demográficas e sociais”, destacou Marcelo Tokarski, CEO da Nexus. Ele ressaltou que em alguns temas a diferença chega a ultrapassar 40 pontos percentuais.</p>
<h3>Economia, diplomacia e BRICS</h3>
<p>As divisões também aparecem em temas de política externa e comércio internacional. Para 65% dos bolsonaristas, o dólar deve continuar sendo a principal moeda global; já 58% dos lulistas defendem alternativas à divisa americana. Quanto ao alinhamento diplomático, 74% dos eleitores de Bolsonaro preferem uma aproximação maior com os EUA, enquanto 58% dos lulistas defendem prioridade à China.</p>
<p>No que diz respeito aos BRICS, a divisão é clara. Entre bolsonaristas, 44% defendem que o Brasil se afaste do bloco e 42% apoiam uma integração maior. Já entre os eleitores de Lula, 55% acreditam que o país deve estreitar os laços com o grupo formado por Rússia, Índia, China, África do Sul e novos membros.</p>
<h3>Valores e meio ambiente</h3>
<p>Os contrastes se aprofundam na análise de valores democráticos e de justiça social. Para 63% dos bolsonaristas, os EUA são os maiores promotores desses ideais, enquanto 45% dos lulistas atribuem tal papel à China. Na questão ambiental, 49% dos lulistas apontam os Estados Unidos como principais responsáveis por danos ao meio ambiente; já 53% dos bolsonaristas culpam a China.</p>
<h3>Pontos de convergência</h3>
<p>Apesar das divergências, alguns consensos emergem. Ambos os grupos reconhecem a liderança chinesa em inteligência artificial e tecnologia, além de demonstrarem preferência por produtos eletrônicos fabricados na China. Também há acordo de que os Estados Unidos estão à frente na corrida espacial e oferecem melhores condições de vida. Outra percepção comum é a de que os EUA promovem mais guerras do que a China.</p>
<p>Já sobre democracia, prevalece em ambos os grupos a visão de que os Estados Unidos mantêm um regime mais democrático em comparação ao chinês, embora com intensidades diferentes: 69% dos bolsonaristas e 53% dos lulistas compartilham dessa opinião.</p>
<h3>Metodologia</h3>
<p>A pesquisa entrevistou 2.005 pessoas com idade a partir de 16 anos em todas as 27 unidades da federação, entre os dias 10 e 16 de agosto de 2025. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.</p>

Polarização política divide visão dos brasileiros sobre China e EUA, aponta pesquisa Nexus

<p><b>247 - </b>O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, negou, nesta segunda-feira (15), que tenha havido qualquer tipo de planejamento de golpe no país. Segundo a jornalista <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2025/09/15/apos-revolta-de-bolsonaristas-valdemar-diz-que-nunca-houve-planejamento-de-golpe.ghtml">Andréia Sadi</a>, do g1, a mudança no discurso foi registrada após forte reação da ala mais radical do bolsonarismo.&nbsp;</p>
<p>As primeiras declarações de Valdemar ocorreram no último sábado (13), durante um evento em Itu (SP), com a presença dos governadores Ronaldo Caiado (União Brasil, Goiás), Romeu Zema (Novo, Minas Gerais) e Ratinho Júnior (PSD, Paraná), todos cotados como alternativas para a disputa presidencial de 2026. Também participaram os presidentes do PSD, Gilberto Kassab, e do PP, Ciro Nogueira. Na ocasião, Valdemar afirmou que que “houve um planejamento de golpe” e que “o Supremo decidiu [condenar Bolsonaro], temos que respeitar”</p>
<h2>Críticas internas ampliam crise no PL</h2>
<p>Ao afirmar que “a decisão do Supremo temos que respeitar”, Valdemar foi acusado de legitimar a condenação de Jair Bolsonaro (PL) e de recuar na luta pela anistia aos condenados por envolvimento em uma trama de golpe de Estado. A fala foi interpretada por aliados como um movimento do Centrão para acelerar a escolha de um novo nome para 2026, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).</p>
<h2>Tentativa de recuo e novo vídeo explicativo</h2>
<p>Diante da crise, Valdemar gravou um vídeo para esclarecer sua posição: “O que eu quis dizer é que existia uma minuta, todo mundo sabia da minuta, mas nunca se discutiu golpe”. O dirigente reforçou que o PL seguirá “até o fim” na defesa de Bolsonaro.“Se tivesse, imagine que tivesse, vamos supor que… Foi no campo do imaginário. E está claro: nunca houve planejamento, muito menos tentativa. O próprio ministro do Supremo, Luiz Fux, confirmou isso”, disse Valdemar, de acordo com a reportagem. .</p>
<h2>Centrão mira 2026 e isola Bolsonaro</h2>
<p>Apesar do recuo, o episódio evidenciou a disputa interna. Para parte da base bolsonarista, ficou claro que o Centrão busca assumir a liderança da direita e preparar o terreno para um candidato considerado mais viável em 2026.</p>
<h2>Valdemar reforça defesa de Bolsonaro</h2>
<p>Na tentativa de conter a crise, o presidente do PL destacou que Bolsonaro jamais teria cogitado romper com a Constituição. “O que importa deixar claro é que não houve golpe. O presidente Bolsonaro sempre afirmou que não aceitaria nada fora da Constituição. Ele recuou de qualquer ideia nesse sentido e conduziu a transição de forma democrática. Esse é o fato!”, concluiu.</p>

Paulo Emilio

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto - 08/11/2022

Sob pressão, Valdemar recua e agora diz que 'nunca houve plano de golpe'

<p><b>247 - </b>O Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) recomendou, nesta segunda-feira (15), a realização de um estudo que avalie a possibilidade de desativação da usina hidrelétrica Colíder, da Eletrobras. O pedido surgiu após a constatação de falhas graves na estrutura da barragem e impactos ambientais já registrados.</p>
<p>Segundo o relatório técnico do Centro de Apoio Técnico à Execução Ambiental (CAEx Ambiental), foram identificados problemas no sistema de drenagem da barragem, além de um passivo ambiental significativo. O documento destaca riscos crescentes de erosão interna — processo conhecido como <i>piping</i> — e alerta para o comprometimento da segurança da operação.</p>
<h3>Riscos estruturais e ambientais</h3>
<p>Durante vistoria realizada entre 22 e 27 de agosto de 2025, técnicos constataram falhas críticas em 70 drenos avaliados. Destes, 14 não possuíam piezômetros, 55 estavam sem peneiras de análise de turbidez e 18 apresentaram carreamento de materiais. Cinco drenos romperam e três foram tamponados por segurança. O MP-MT aponta que a recorrência desses eventos, em intervalos cada vez menores, evidencia a progressão da erosão.</p>
<p>Os impactos ambientais também foram documentados. Apenas em agosto, mais de 22 mil peixes foram resgatados, enquanto outros 1.541 foram encontrados mortos, totalizando mais de 212 quilos de fauna aquática perdida. “Espécies como carás, tuviras, mussuns e lambaris foram encontradas em avançado estado de decomposição, em poças isoladas com alta temperatura e baixa concentração de oxigênio”, diz o relatório.</p>
<h3>Impacto social e econômico</h3>
<p>A qualidade da água do reservatório apresentou níveis críticos de oxigênio dissolvido, chegando abaixo de 2 mg/L em alguns trechos, o que caracteriza estresse ecológico. A presença de vegetação não retirada do leito do reservatório, autorizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), também agravou a situação.</p>
<p>Além disso, empreendimentos turísticos e pesqueiros da região registraram prejuízos com cancelamento de reservas e restrição de acesso à lâmina d’água. A zona de autossalvamento (ZAS), que deve ser evacuada em caso de emergência, reúne 181 edificações, mas 131 delas estavam desocupadas durante as inspeções, o que, segundo o MP, compromete a eficácia das medidas de alerta. O sistema sonoro de emergência, restrito a sirenes móveis, foi considerado insuficiente.</p>
<h3>Posição da Eletrobras</h3>
<p>A Eletrobras informou que adquiriu a UHE Colíder da Copel em maio deste ano e que desde então tem adotado medidas para normalizar a operação. Em nota, a empresa declarou: “Todas as ações realizadas têm como prioridade a preservação da segurança das pessoas, do meio ambiente e do empreendimento. A Eletrobras continuará atuando em estreita articulação com os órgãos de regulação e fiscalização, dentre os quais o Ministério Público, com o qual a empresa colabora desde o início da operação”.</p>
<p>A companhia reconheceu a elevação do nível de segurança da barragem de “atenção” para “alerta” em comunicado ao mercado em agosto e afirmou ter mobilizado equipes para reduzir impactos ambientais e sociais.</p>
<h3>Contexto do empreendimento</h3>
<p>A usina Colíder, em operação desde 2019, possui capacidade instalada de 300 megawatts e integra o Complexo Teles Pires. Em 2024, após um acordo de redistribuição de ativos, a Eletrobras assumiu 100% do controle da usina, pagando à Copel um valor adicional de R$ 365 milhões.</p>
<p>O relatório do MP-MT conclui que, diante da persistência das falhas e da ausência de diagnóstico definitivo sobre a origem dos problemas, é tecnicamente prudente avaliar a desativação ou descaracterização da usina, conforme previsto na Política Nacional de Segurança de Barragens.</p>

Ministério Público cobra estudo sobre risco em usina da Eletrobras

<p><b>247 - </b>O Ministério das Relações Exteriores confirmou nesta segunda-feira (15) que parte da delegação brasileira destinada à Assembleia Geral da ONU ainda não recebeu vistos dos Estados Unidos. &nbsp;“A indicação do governo dos Estados Unidos é de que os (vistos) que ainda não foram concedidos estão em vias de processamento. Não tenho como especular sobre qual vai ser o resultado desse processamento, inclusive é uma prerrogativa soberana dos Estados Unidos a concessão de vistos ou não, ainda que a concessão de vistos para ir à ONU existe uma obrigação claramente estabelecida no acordo de sede que obriga os EUA a conceder esses vistos”, disse &nbsp;diretor do Departamento de Organismos Internacionais do Itamaraty, Marcelo Viegas, de acordo com o <a href="https://www.estadaoconteudo.com.br/home.htm?rf">Estadão Conteúdo</a>.&nbsp;</p>
<h3><b>EUA mantêm vistos em processamento</b></h3>
<p>O diretor do Itamaraty afirmou que o Brasil não tem motivos para acreditar que os Estados Unidos descumprirão seus compromissos. “Qualquer medida que não se conforme com o estabelecido no acordo é uma violação legal. Não temos porque achar que os Estados Unidos não seguirão suas obrigações legais com relação à concessão de vistos”, destacou.Questionado sobre o tamanho da comitiva, Viegas afirmou não dispor de informações sobre eventual redução neste ano.</p>
<h3><b>Caso da Palestina amplia debate diplomático</b></h3>
<p>Na última sexta-feira (12), o comitê da ONU responsável pelas relações com o Estado sede discutiu o tema após os EUA revogarem vistos de membros da Autoridade Palestina, sob a alegação de apoio ao Hamas.</p>
<p>“O Brasil não é membro do comitê, mas participou dessa sessão, e levantou preocupações quanto ao não cumprimento das obrigações do Estado sede com relação à concessão de vistos”, relatou Viegas. Segundo ele, a reunião demonstrou rejeição de diversos países a qualquer medida em desacordo com o tratado internacional.</p>

Vistos de comitiva brasileira que irá à ONU ainda estão 'em processamento', diz Itamaraty

<p><b>247 - </b>&nbsp;O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu fora da agenda oficial com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), no Palácio da Alvorada. As informações são do <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/09/15/fora-da-agenda-lula-se-encontra-com-motta-no-alvorada.ghtml">g1</a>.</p>
<p>Segundo interlocutores, o encontro teve como objetivo alinhar a atuação do governo em pautas prioritárias na Câmara, em especial a medida provisória que trata da chamada tarifa social de energia elétrica, que expira nesta quarta-feira (17) &nbsp;caso não seja aprovada tanto na Câmara quanto no Senado. O tema é considerado central pelo governo, que vê na proposta uma das principais vitrines sociais de Lula em sua estratégia de reeleição em 2026.</p>
<p>A proposta amplia a tarifa social de energia e garante isenção para famílias com consumo de até 80 kWh mensais. Dados do Ministério de Minas e Energia indicam que cerca de 55 milhões de brasileiros devem ter desconto na conta de luz e outros 60 milhões serão contemplados com isenção total.</p>
<p>Além da MP do setor elétrico, Lula também tratou sobre a proposta de isenção do Imposto de Renda para que recebe até R$ 5 mil. A Câmara já aprovou urgência para a votação do projeto, mas Motta afirmou que ainda “espera uma data” para levar o projeto ao plenário.&nbsp;</p>
<h2><b>Pressões no congresso</b></h2>
<p>O encontro ocorre em um momento de forte movimentação no Congresso. Após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe, o Palácio do Planalto busca acelerar a tramitação de medidas de seu interesse, evitando que temas como a anistia aos envolvidos na trama golpista ganhem força no Legislativo.</p>
<p>Hugo Motta afirmou que não há previsão de votar projetos relacionados à anistia na Câmara. O recado do presidente da Casa vai ao encontro da estratégia do governo, que tenta impedir que a articulação em torno da pauta avance.</p>

Otávio Rosso

Lula se reúne com Hugo Motta para discutir reforma do IR e MP do setor elétrico

<p><b>247 - </b> O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), protocolou nesta segunda-feira (15) um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (16), em Brasília. A informação foi divulgada pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/caio-junqueira/politica/tarcisio-pede-a-moraes-autorizacao-para-visitar-bolsonaro-em-brasilia/"><i>CNN Brasil</i></a>.</p>
<p>No pedido encaminhado ao STF, Tarcísio se refere a Bolsonaro como “amigo ora recluso” e se apresenta como “peticionário” que é “correligionário” do ex-presidente. Ele também menciona que já teve “pedido de autorização deferido” para realizar visita anterior, ocorrida em 7 de agosto.</p>
<p>A solicitação surgiu após o cancelamento de uma viagem que Tarcísio faria à capital federal  O  principal objetivo da viagem seria discutir estratégias relacionadas à proposta de anistia a Bolsonaro e aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.</p>
<p>Segundo aliados, Tarcísio avaliou que não há, neste momento, espaço político suficiente para avançar com a articulação da anistia. A decisão sobre a visita dependerá de Moraes, que também recebeu pedidos semelhantes de parlamentares aliados do ex-presidente.</p>
<p>Nesta segunda, Bolsonaro solicitou ao STF permissão para receber uma série de visitas políticas, incluindo deputados, senadores e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O relator do projeto de anistia na Comissão de Cidadania e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Rodrigo Valadares (União-SE), também está na lista .</p>