247 – El presidente del Supremo Tribunal Federal (STF) de Brasil, el ministro Luís Roberto Barroso, reaccionó este sábado (19) a un reportaje publicado por la revista británica The Economist, que critica la actuación del máximo tribunal brasileño contra los golpistas bolsonaristas y lanza ataques directos al ministro Alexandre de Moraes.
The Economist omitió que la democracia brasileña resistió, con apoyo vital del STF, a graves amenazas de la extrema derecha.
La nota subraya que los ataques golpistas están siendo juzgados con base en el debido proceso legal. La confianza de la población en el STF se mantiene mayoritariamente. Las decisiones del Tribunal se basaron en delitos, y las medidas contra plataformas digitales extranjeras se tomaron debido a la falta de representación legal en Brasil, afirma Barroso.
<blockquote>&nbsp;“El enfoque dado por el reportaje se alinea más con la narrativa de quienes intentaron el golpe de Estado que con el hecho real de que Brasil vive una democracia plena, con Estado de derecho, frenos y contrapesos y respeto a los derechos fundamentales”, afirmó.</blockquote>
En uno de los reportajes publicados la semana pasada, Moraes es atacado por supuestamente “concentrar demasiado poder” en sus manos.
En la nota, el STF sale en defensa del ministro, destacando su “compromiso y valentía”.
The Economist llega incluso a sugerir “moderación” al Tribunal y acusa a Moraes de llevar a cabo una “campaña personal”. Al mismo tiempo, la publicación matiza: “Recibe amenazas de muerte constantes. Estas amenazas parecen energizarlo y han dado a sus decisiones un tono absolutista”.
Los reportajes surgen en el contexto de la inminente condena de Jair Bolsonaro por el STF por liderar la tentativa de golpe de Estado del 8 de enero de 2023.

STF é iluminado com as cores da Bandeira Nacional

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247 en Español

STF: The Economist alimenta una narrativa golpista

247 – The president of the Brazilian Supreme Federal Court (STF), Justice Luís Roberto Barroso, responded this Saturday (19) to a report published by the British magazine The Economist, which criticized the Court’s actions against pro-Bolsonaro coup plotters and directly attacked Justice Alexandre de Moraes.
The Economist failed to mention that Brazilian democracy, with vital support from the STF, resisted serious threats from the far-right.
The statement emphasizes that the coup-related crimes are being tried with full respect for due process. The public's trust in the STF remains high. According to Barroso, the Court's decisions are based on criminal acts, and the actions taken against foreign digital platforms were due to their lack of legal representation in Brazil.
<blockquote>&nbsp;“The focus of the article aligns more with the narrative of those who attempted a coup than with the actual fact that Brazil is living a full democracy, with the rule of law, checks and balances, and respect for fundamental rights,” Barroso said.</blockquote>
In one of the reports published last week, Moraes is criticized for supposedly “excessively concentrating power” in his hands.
In response, the STF defended the justice, praising his “commitment and courage.”
The Economist even suggests that the Court should “moderate” its behavior and accuses Moraes of leading a “personal campaign.” At the same time, the magazine concedes: “He receives constant death threats. These threats seem to energize him and have given his rulings an absolutist tone.”
The articles come at a moment when Jair Bolsonaro is on the verge of being convicted by the STF for leading the January 8, 2023, coup attempt.

English

STF: The Economist fuels a coup-mongering narrative

Denise Assis

Jair Messias Bolsonaro em julgamento da denúncia do núcleo 1 da trama golpista

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Dia 22 o STF retorna ao julgamento das decisões contra a tentativa de golpe. Não dá para passar pano

Donald Trump lançou uma campanha agressiva que visa migrantes latinos – especialmente venezuelanos – como bodes expiatórios em uma agenda geopolítica mais ampla. Fortalecido por uma aliança polêmica com o presidente salvadorenho, Trump supervisionou deportações em massa, detenções na Baía de Guantánamo e na infame prisão CECOT de El Salvador, além de invocar poderes de guerra do século XVIII para justificar essas ações.
Seus <a href="https://truthout.org/articles/donald-trump-has-launched-a-war-against-the-working-class/?utm_source=chatgpt.com">ataques brutais</a> à classe trabalhadora foram complementados pela demonização sistemática de imigrantes – muitos dos quais são próprios trabalhadores. Durante sua campanha eleitoral, Trump não apenas prometeu <a href="https://www.dispatch.com/story/news/2024/09/11/truth-fact-check-people-eating-dogs-springfield-ohio-trump-vance-harris-debate/75171964007/?utm">deportações</a> em larga escala, mas, para agradar sua base de extrema-direita, difamou os migrantes em níveis sem precedentes. 
Em sua campanha de 2015, Trump <a href="https://www.npr.org/sections/thetwo-way/2015/11/11/455613993/it-came-up-in-the-debate-here-are-3-things-to-know-about-operation-wetback">jurou</a> deportar milhões de imigrantes indocumentados. E, ao retornar à presidência em 2025, ele prometeu novamente prender milhões, afirmando que seria a maior operação de deportação da história dos EUA.
 
No entanto, como mostram os registros, as deportações de imigrantes são, infelizmente, um projeto bipartidário. Ao contrário de sua retórica grandiosa, em seu primeiro mandato, Trump <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Deportation_and_removal_from_the_United_States?utm">deportou menos</a> de um milhão – e não os 11 milhões que afirmou expulsar. Foi <a href="https://www.pewresearch.org/short-reads/2016/12/16/u-s-immigrant-deportations-fall-to-lowest-level-since-2007/?utm">menos</a> que os 1,6 milhão deportados por seu antecessor democrata, Barack Obama, em seus primeiros quatro anos. Enquanto o democrata Joe Biden ainda <a href="https://www.theguardian.com/us-news/2024/dec/19/deportations-biden-trump?utm">detém o recorde</a> de mais deportações em um ano, Trump está determinado a superá-lo.
 
Para isso, Trump e seus aliados ultraconservadores do <a href="https://immigrationimpact.com/2024/08/23/what-project-2025-says-about-immigration/?utm">Projeto 2025</a> querem acabar com a <a href="https://time.com/7208965/birthright-citizenship-trump-order/?utm_source=chatgpt.com">cidadania por nascimento</a> (birthright citizenship), o que afetaria desproporcionalmente cerca de <a href="https://salud-america.org/us-latino-population-rises-to-19-5/?utm">65 milhões</a> de latinos nos EUA. Prisões arbitrárias, deportações e revogação de documentação – mesmo para <a href="https://nypost.com/2025/04/13/us-news/trump-team-confirms-wrongly-deported-man-still-alive-as-prez-says-el-salvadors-leader-will-determine-future-of-prisoners/?utm">residentes legais</a> – aumentam diariamente, com imigrantes latinos sendo o principal alvo em operações marcadas por perfilamento racial.
 
Trump também tenta encerrar o programa de Parole Humanitário para cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos (CHNV), embora a <a href="https://www.cbsnews.com/news/judge-halts-trump-from-ending-humanitarian-parole-for-people-from-four-countries/?utm">revogação</a> tenha sido suspensa devido a processos judiciais. Ironicamente, o secretário de Estado Marco Rubio, antes defensor dos imigrantes cubanos, agora lidera políticas que os privam de proteção legal.
O Pânico Inventado de Trump Sobre Gangues
A demonização de migrantes por Trump lhe dá uma aura de populismo, ao fingir ser um defensor dos trabalhadores estadunidenses supostamente ameaçados por "estrangeiros". Claro, o amigo de Elon Musk não é aliado da classe trabalhadora.
Há um fundamento político mais profundo em sua campanha relacionada à Venezuela. Trump <a href="https://venezuelanalysis.com/columns/a-tattooed-venezuelan-terrorist/">acusou falsamente</a> alguns migrantes venezuelanos de serem membros da gangue Tren de Aragua com base em motivos frágeis, como tatuagens de um time de futebol. Assim, imigrantes – especialmente venezuelanos – são associados à criminalidade. Na realidade, <a href="https://www.reuters.com/world/us/trump-focuses-migrants-crime-here-is-what-research-shows-2024-04-11/">estudos mostram</a> que imigrantes nos EUA não cometem crimes em taxas maiores que os nascidos no país.
 
Em um documento altamente censurado, os EUA <a href="https://www.cbp.gov/sites/default/files/2025-04/tren_de_aragua_tda_intelligence_report_12112024_redacted.pdf?utm_source=chatgpt.com">designaram</a> o Tren de Aragua como "organização criminosa transnacional" (TCO) em dezembro de 2024. Isso ocorreu depois que o governo venezuelano <a href="https://orinocotribune.com/venezuelas-interior-minister-criminal-gang-tren-de-aragua-dismantled-nino-guerrero/?utm">desmantelou</a> a gangue em setembro de 2023 na Penitenciária de Tocorón, mostrando sua relação <a href="https://www.nytimes.com/2025/04/04/opinion/tren-de-aragua-venezuela-maduro.html">antagônica</a> com o grupo. Mas sua existência foi politicamente instrumentalizada pelos EUA.
 
No primeiro dia de seu governo, Trump iniciou o processo de designar a gangue como "<a href="https://ofac.treasury.gov/media/934126/download?inline">organização terrorista estrangeira</a>" (FTO), tornando crime fornecer-lhe apoio material. Assim, construiu-se um ciclo de associação: de migrante a criminoso, a membro de gangue e, finalmente, a terrorista.
 
O elo final foi a invocação, em 15 de março, do Alien Enemies Act, acusando o governo venezuelano de uma "<a href="https://www.whitehouse.gov/presidential-actions/2025/03/invocation-of-the-alien-enemies-act-regarding-the-invasion-of-the-united-states-by-tren-de-aragua/?utm_source=chatgpt.com">invasão</a>" dos EUA pelo Tren de Aragua.
 
Uma campanha midiática – liderada por Trump em conluio com a líder oposicionista venezuelana de extrema-direita <a href="https://www.caracaschronicles.com/2025/03/16/the-making-of-maria-corina-machado/?utm">María Corina Machado</a> e senadores como <a href="https://nypost.com/2024/10/17/us-news/gop-pols-demand-full-accounting-of-venezuelans-released-into-us-as-violent-tren-de-aragua-gang-takes-hold/?utm">Ted Cruz</a> – propagou o mito de um cartel do Tren de Aragua apoiado pelo governo venezuelano inundando aos EUA com criminosos. O presidente Nicolás Maduro chamou isso de "a <a href="https://orinocotribune.com/president-maduro-refutes-allegation-that-venezuela-sent-criminals-to-the-us-compares-it-to-false-wmd-claims-during-iraq-war/?utm">maior mentira</a> já contada sobre nosso país". O El País verificou que a gangue "não tem capacidade para ser um problema de segurança nacional" nos EUA. The New York Times <a href="https://www.nytimes.com/2025/04/04/opinion/tren-de-aragua-venezuela-maduro.html">mostrou</a> que o Tren de Aragua "não está invadindo a América". E até a Inteligência dos EUA <a href="https://www.nytimes.com/2025/03/20/us/politics/intelligence-trump-venezuelan-gang-alien-enemies.html">concluiu</a> que a gangue não age sob ordens do governo venezuelano. 

O Alien Enemies Act 
A invocação do Alien Enemies Act por Trump serve a dois propósitos: é um pretexto legal para justificar expulsões em massa e também um ataque na campanha de "pressão máxima" de Washington para <a href="https://www.politico.com/newsletters/national-security-daily/2025/04/02/trump-sticks-to-maximum-pressure-on-venezuela-for-now-00267324?utm">derrubar</a> o governo de Caracas. 
A aplicação dessa lei de 1798 para deportar pessoas com base em supostas ligações a gangues é inédita e levantou preocupações jurídicas e éticas. Enquanto aguarda julgamento, a <a href="https://www.brennancenter.org/our-work/research-reports/alien-enemies-act-explained?utm">legislação arcaica</a> está sendo usada contra venezuelanos e nicaraguenses, embora os EUA não estejam em guerra com esses países – pelo menos não oficialmente. Ainda assim, alguns foram enviados a centros de detenção como o <a href="https://www.amnesty.org.uk/guantanamo-bay-human-rights">infame</a> campo de Guantánamo.
A falta de transparência do governo sobre os critérios de deportação é chocante, assim como seu desrespeito ao devido processo legal. Muitos deportados foram detidos sem provas, mandados ou justificativa para prisão.
O tratamento degradante em Guantánamo e a obsessão por deportar latinos – indocumentados, temporários ou permanentes – geraram <a href="https://www.aclu.org/press-releases/groups-sue-trump-administration-for-access-to-immigrants-sent-from-u-s-to-guantanamo-bay?utm">ampla condenação</a>.
Migrantes Desaparecem na Prisão Offshore de Trump
Trump também está enviando venezuelanos e alguns salvadorenhos para a prisão CECOT em El Salvador, um "Centro de Confinamento de Terroristas" com <a href="https://time.com/7269604/el-salvador-photos-venezuelan-detainees/?utm_source=chatgpt.com">condições subumanas</a>: sem visitas, recreação ou educação, superlotação extrema, falta de assistência médica e abusos generalizados. Há <a href="https://www.amnesty.org/en/latest/news/2025/03/unlawful-expulsions-to-el-salvador-endanger-lives-amid-ongoing-state-of-emergency/">relatos</a> de mais de 300 mortes sob custódia, algumas com sinais claros de violência. 

O governo Trump fechou um acordo com o presidente Nayib Bukele, pagando US$ 6 milhões para deter 238 venezuelanos rotulados como "terroristas estrangeiros". Enquanto isso, Bukele <a href="https://english.elpais.com/international/2025-03-19/how-bukele-benefits-from-accepting-us-deportation-flights-20000-per-inmate-a-year-and-trumps-favor.html">orgulha-se</a> dos benefícios financeiros. Seu programa Ocio Cero (trabalho forçado) supostamente tornaria o sistema prisional autossustentável, mas críticos denunciam que equivale a <a href="https://www.thenation.com/article/society/trump-human-trafficking-el-salvador/?utm">tráfico humano</a>. 

Trump e Bukele alegam falsamente não poder repatriar um imigrante legal salvadorenho deportado por engano. Kilmar Armando Abrego García está no CECOT, apesar de um <a href="https://www.reuters.com/legal/judge-consider-trumps-compliance-with-order-over-wrongly-deported-man-2025-04-15/?utm">juiz dos EUA</a> e a <a href="https://nypost.com/video/scotus-bring-back-wrongfully-deported-ms-man-reporter-replay/?utm">Suprema Corte</a> ordenarem seu retorno. Em vez disso, os dois planejam expandir o esquema. Trump sugeriu até deportar cidadãos estadunidenses para o CECOT, e Bukele <a href="https://economictimes.indiatimes.com/news/international/global-trends/trump-planning-to-deport-homegrown-criminals-to-el-salvador-jail-us-presidents-big-remark/articleshow/120312606.cms">respondeu</a>: "Sim, temos espaço." 

O Bloque de Resistencia y Rebeldía Popular (BRP), organização de direitos humanos salvadorenha, <a href="https://orinocotribune.com/el-salvadors-brp-on-the-violation-of-salvadoran-sovereignty-by-trump-and-bukele/">denunciou</a> o pacto Trump-Bukele como "arbitrário e desumanizante", violando leis internacionais e tornando El Salvador cúmplice das políticas criminosas de Trump. <a href="https://www.prensa-latina.cu/2025/04/04/demandan-en-corte-por-detencion-de-venezolanos-en-el-salvador/">Exigiram</a> que a Suprema Corte anule as detenções, por violarem proteções constitucionais contra interferência judicial estrangeira. 

O governo venezuelano também agiu. O procurador-geral Tarek William Saab pediu habeas corpus para os detidos. Maduro <a href="https://orinocotribune.com/venezuela-to-receive-un-assistance-for-migrants-illegally-imprisoned-in-el-salvador/">condenou</a> as deportações como "sequestros" e buscou intervenção da ONU entrando em contato com o secretário-geral Antonio Guterres e com o alto comissário da ONU para direitos humanos.
Maduro prometeu lutar pela repatriação de todos os venezuelanos injustamente detidos. Essa luta deve ser abraçada pelo movimento internacional de solidariedade, exigindo a libertação imediata de todos os migrantes presos injustamente.
Francisco Dominguez é secretário nacional da <a href="https://www.venezuelasolidarity.co.uk/">Venezuela Solidarity Campaign</a> (Reino Unido). Roger D. Harris integra a Task Force on the Americas, o US Peace Council e a <a href="https://www.venezuelasolidaritynetwork.org/">Venezuela Solidarity Network</a> (baseado em América do Norte).

Francisco Dominguez

Trump atinge nos migrantes em meio a acusações de tráfico humano

247 – O cantor Ferrugem e a equipe do artista sofreram um acidente de ônibus neste domingo (20), próximo à Ponte do Guaíba, na BR-290. O veículo seguia viagem após uma apresentação no Festimar, em Rio Grande (RS). Apesar dos danos materiais, ninguém ficou ferido.
Nas redes sociais, o pagodeiro compartilhou imagens da parte dianteira do ônibus, que estava amassada e com os vidros quebrados. Em publicação, o pagodeiro tranquilizou os fãs e afirmou que o acidente foi um “livramento”.
"Nosso ônibus acabou sofrendo um acidente. Destruiu tudo, a frente do ônibus, a porta foi arrancada, mas, graças a Deus, ninguém se machucou. Todo mundo bem, todo mundo inteiro", informou.
Apesar do incidente, o cantor confirmou que a agenda de shows segue normalmente. "Não aconteceu nada que impeça a nossa apresentação de hoje em Arraial do Cabo. Daqui a pouco a gente se encontra", completou.

Bianca Penteado

Brasil

Cantor Ferrugem sofre acidente de ônibus: "Destruiu tudo"

247 - O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, reagiu neste domingo (20) às reportagens publicadas pela revista britânica The Economist, que criticam a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) contra os bolsonaristas golpistas e fazem ataques diretos ao ministro Alexandre de Moraes.&nbsp;
Os ataques golpistas da extrema direita são julgados com base no devido processo legal e a revista britânica omite os fatos
Ao manifestar seu apoio ao STF diante das reportagens, Messias lembrou à publicação que a Corte exerce um papel essencial na defesa da democracia e dos direitos fundamentais, especialmente após a tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.
"É fundamental reconhecer a importância do STF na defesa dos direitos fundamentais e na manutenção do Estado de Direito em nosso país", disse Messias em postagem na plataforma social X.&nbsp;
Segundo Messias, a publicação não apresentou críticas construtivas, mas abordou o tema com irresponsabilidade e desrespeito às instituições brasileiras.&nbsp;
<blockquote>"A crítica construtiva é essencial para o aprimoramento da Justiça, mas deve ser exercida com responsabilidade e respeito. O STF merece nosso respaldo em sua contínua missão de proteger os direitos de todos os cidadãos brasileiros e defender a democracia", escreveu Messias.</blockquote>
Em suas reportagens recentes, a Economist omitiu que a democracia brasileira resistiu, com apoio vital do STF, a graves ameaças da extrema direita golpista.
Em uma das reportagens publicadas na última semana e repostada no canal oficial do veículo mais de 10 vezes na plataforma X, Moraes é atacado por supostamente 'controlar excessivamente o poder' em suas mãos.
A Economist chega a sugerir “moderação” à Corte e acusa Moraes de promover uma "campanha pessoal". Ao mesmo tempo, pondera a publicação: "Ele recebe constantes ameaças de morte. Essas ameaças parecem revigorá-lo e conferiram às suas decisões um tom absolutista”.
As reportagens surgem no contexto da iminente condenação de Jair Bolsonaro pelo STF por liderar a tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023, processo no qual é réu.
Por Jorge Messias, no X - Em defesa do STF, da Democracia e da Verdade&nbsp;
Gostaria de expressar meu apoio ao Supremo Tribunal Federal (STF) @STF_oficial e aos seus membros em resposta à recente reportagem da The Economist. É fundamental reconhecer a importância do STF na defesa dos direitos fundamentais e na manutenção do Estado de Direito em nosso país, especialmente após a tentativa de golpe de Estado ocorrida em 8 de janeiro de 2023 e os atentados correlatos.
As críticas levantadas pela revista não devem ofuscar o trabalho incessante que a Corte tem realizado para preservar a democracia no Brasil, em um contexto recente marcado por desafios significativos. Nos últimos anos, houve inúmeros ataques às nossas instituições democráticas, que foram objeto de julgamento pela Corte, resultando em uma clara insatisfação por parte dos autores desses ataques.
É louvável notar o esforço do STF em promover a transparência e o diálogo com a sociedade. Iniciativas como a abertura das sessões ao público e a disponibilização de informações à sociedade são passos significativos para fortalecer a confiança da população nas instituições.
Convido todos a refletirem sobre a importância de apoiarmos nossas instituições democráticas, sobretudo em tempos adversos. A crítica construtiva é essencial para o aprimoramento da Justiça, mas deve ser exercida com responsabilidade e respeito. O STF merece nosso respaldo em sua contínua missão de proteger os direitos de todos os cidadãos brasileiros e defender a democracia.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Em defesa do STF, da Democracia e da Verdade Gostaria de expressar meu apoio ao Supremo Tribunal Federal (STF) <a href="https://twitter.com/STF_oficial?ref_src=twsrc%5Etfw">@STF_oficial</a> e aos seus membros em resposta à recente reportagem da The Economist. É fundamental reconhecer a importância do STF na defesa dos direitos fundamentais e…&mdash; Jorge Messias (@jorgemessiasagu) <a href="https://twitter.com/jorgemessiasagu/status/1914084700877967552?ref_src=twsrc%5Etfw">April 20, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Sobreira

Mídia

The Economist falta com respeito ao STF, diz Jorge Messias

247 - A plataforma de Inteligência Artificial (IA) do bilionário de extrema direita Elon Musk, Grok, aposta que Jair Bolsonaro será preso em 15 de dezembro de 2025.&nbsp;
A indagação foi postada pelo jornalista Guga Noblat, na plataforma X: "Ei, @grok, se tivesse que apostar numa data para a prisão do Bolsonaro, quando seria?".&nbsp;
Em nenhum momento a resposta considerou a possibilidade de Bolsonaro não ser condenado, e chegou a citar o estado de saúde debilitado do ex-ocupante do Palácio do Planalto. &nbsp;
"Se tivesse que apostar, diria 15 de dezembro de 2025 para a prisão de Bolsonaro. A previsão baseia-se no julgamento esperado para começar em meados de 2025 e terminar até dezembro, conforme relatórios recentes. Se condenado, a prisão pode ocorrer logo após. No entanto, a data exata é incerta devido a possíveis atrasos no processo legal e à saúde de Bolsonaro. https://grok.x.com", respondeu a conta da plataforma de IA na mesma postagem.&nbsp;
Bolsonaro enfrenta iminente condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por liderar a tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023 e é réu no processo.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Se tivesse que apostar, diria 15 de dezembro de 2025 para a prisão de Bolsonaro. A previsão baseia-se no julgamento esperado para começar em meados de 2025 e terminar até dezembro, conforme relatórios recentes. Se condenado, a prisão pode ocorrer logo após. No entanto, a data…&mdash; Grok (@grok) <a href="https://twitter.com/grok/status/1913884662143029696?ref_src=twsrc%5Etfw">April 20, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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Tá nos Trends

IA de Elon Musk “crava” data da prisão de Bolsonaro

Agência Brasil - O governo federal planeja interconectar todas as unidades de saúde indígena do Brasil até o fim de 2026, garantindo que todos os estabelecimentos públicos responsáveis pela atenção primária à saúde dos povos originários tenham acesso à internet de qualidade.
“Nosso objetivo é chegar até o final do ano que vem com a universalização da conectividade em todas as unidades de saúde indígenas do nosso país”, afirmou o secretário nacional de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba em entrevista à Agência Brasil, na véspera do Dia dos Povos Indígenas.
Celebrada neste sábado (19), a data promove a diversidade e a riqueza das culturas dos povos originários, além de chamar a atenção para a luta dos quase 1,7 milhão de brasileiros que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), se declaram indígenas, com laços ancestrais com uma das 305 etnias identificadas no país.
Segundo Weibe, melhorar a conectividade dos territórios permitirá, entre outras coisas, que o Poder Público implemente a infraestrutura de telessaúde nas comunidades, garantindo que os indígenas tenham acesso a médicos especialistas sem precisar deixar suas aldeias.
“Isso também nos permitirá expandir a tecnologia da telessaúde, com a qual podemos evitar as remoções de pacientes indígenas para fora dos territórios”, acrescentou o secretário.
Dos 34 atuais Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis), 19 já dispõem do serviço de consultas à distância, que utiliza internet banda larga do Programa Conecta Brasil, do Ministério das Comunicações. E que, segundo o MPI, reduz o deslocamento dos pacientes, que podem realizar exames de rotina e consultas com cardiologistas, oftalmologistas, dermatologistas, pneumologistas e outros especialistas a partir dos polos bases já devidamente equipados. Segundo a Sesai, a iniciativa tem potencial para beneficiar a mais de 781 mil indígenas.
Divididos estrategicamente por critérios territoriais, tendo como base a ocupação geográfica das comunidades indígenas, os Dseis são unidades gestoras descentralizadas do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS). Cada um reúne um conjunto de serviços e atividades, prestadas por meio das Unidades Básicas de Saúde Indígenas (UBSIs), polos-bases e Casas de Saúde Indígena (Casais).
<h3>Comunicação</h3>
“Além de garantir a inclusão dos dados [clínicos] nos sistemas de informações [nacionais], a conectividade das unidades de Saúde é uma forma de permitir que os profissionais de saúde que vão atuar nestas localidades mantenham contato com seus familiares”, acrescentou Weibe Tapeba ao falar sobre a dificuldade de manter os profissionais não indígenas nos territórios distantes dos grandes centros urbanos.
“Temos territórios de difícil acesso, onde o recrutamento não é um processo fácil, pois o profissional precisa praticamente ficar morando no território por um longo período, às vezes, por meses. Por isso, temos buscado melhorar e garantir as condições de trabalho, incluindo a parte de infraestrutura”, garantiu o secretário.
Ele detalhou que mais de 700 pontos de conectividade já foram implementados e frisando que estas e outras iniciativas da pasta exigem maior aporte de recursos financeiros.
“Assumimos a secretaria [em 2023, primeiro ano da atual gestão federal] em meio a um cenário de desmonte. Ainda durante a transição [entre os governos Bolsonaro e Lula], a proposta orçamentária enviada ao Congresso Nacional previa o corte de 59% do orçamento da Sesai. Conseguimos não só recompor o orçamento, como, nos dois primeiros anos, incrementamos o Orçamento em cerca de R$ 1 bilhão”, afirmou Weibe, detalhando que R$ 500 milhões foram aportados em 2023, e outros R$ 500 milhões em 2024, elevando para cerca de R$ 3 bilhões o total atualmente destinado ao subsistema do Sistema Único de Saúde (SUS).
“É o maior orçamento da saúde indígena de todos os tempos. Mesmo assim, temos uma demanda reprimida, um passivo, sobretudo em termos de infraestrutura, especialmente na área do saneamento básico”, admitiu o secretário, informando que cerca de 60% dos territórios indígenas no Brasil ainda não têm acesso à água potável.
“Há vazios assistenciais. Locais onde as ações de saúde são a [única ou das poucas] materialização da presença do Estado brasileiro. E com a quantia disponível, mantemos cerca de 22 mil profissionais de saúde indígena e todas as unidades de saúde indígena; investimos no sistema de saneamento e custeamos os contratos que os Distritos Sanitários Especiais Indígenas [Dseis] mantém, o que inclui horas-voos e locação de veículos [para transporte de pacientes, profissionais e suprimentos”, disse o secretário, apontando que uma redução do orçamento disponível poderia inviabilizar a prestação do serviço de saúde para a população indígena.
“Temos um estudo que aponta que para darmos conta do passivo e resolvermos os vazios assistenciais, especialmente na Amazônia, seriam necessários quase duas vezes mais recursos do que os que já vínhamos recebendo. A necessidade real seria de cerca de R$ 5 bilhões ou R$ 6 bilhões”, frisou Weibe.
<h3>Atendimentos</h3>
De acordo com a Sesai, o número de atendimentos a indígenas, incluindo consultas médicas, vacinações, atendimentos odontológicos, entre outros serviços, vem aumentando ano após ano, tendo saltado de 9,18 milhões em 2018 para 17,31 milhões no ano passado.
Diante desse cenário, a Sesai tem buscado alternativas para otimizar a gestão e ampliar a assistência. "Começamos a reorganizar a secretaria, buscando apoio e parcerias com instituições; realizando termos de execução direta e TEDS [Termos de Execução Descentralizada] com universidades e com outras instâncias do governo brasileiro, além de acordos de cooperação técnica com instituições importantes", concluiu o secretário.

Começa em Brasília a 21ª edição do Acampamento Terra Livre, maior mobilização indígena do Brasil

Governo quer conectar todas Unidades de Saúde Indígena até 2026

Agência Brasil - A partir deste mês, as micro, pequenas e médias empresas podem se proteger de riscos associados às exportações. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) retomou o seguro de crédito à exportação (SCE) pós-embarque, interrompido em 2019.
O novo seguro está disponível desde o último dia 4 para empresas com exportações anuais de até US$ 3 milhões e faturamento anual de até R$ 300 milhões. No fim do ano passado, a pasta havia lançado o SCE na fase pré-embarque, quando a mercadoria ainda não foi embarcada.
“Com essas duas garantias, o governo age nas duas pontas [pré e pós-embarque] para assegurar às empresas maior capacidade para exportar mais e fortalecer sua presença no comércio exterior. Qual é o nosso objetivo? Estimular as micro, pequenas e médias empresas brasileiras a vender seus produtos lá fora no exterior, gerando empregos de qualidade e renda para a nossa população”, disse o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, em vídeo gravado nas redes sociais.
<h3>Proteção</h3>
A modalidade pós-embarque do seguro de crédito protege o exportador ou o financiador contra o não-pagamento da exportação. Na prática, permite que o exportador conceda a seus clientes estrangeiros condições de venda mais atrativas, com o pagamento a prazo. Essa proteção também facilita que bancos antecipem valores a receber, permitindo que o exportador receba à vista, mesmo oferecendo pagamento a prazo ao comprador da mercadoria em outro país.
Da mesma forma, na modalidade pré-embarque, o financiador que antecipa os recursos da exportação ao exportador fica protegido contra o risco de não-realização da exportação e também contra o risco de não pagamento pelo importador.
<h3>Juros mais baixos</h3>
Tanto no pré como no pós-embarque, o SCE traz um benefício adicional ao promover o acesso a melhores condições de financiamento. Isso acontece porque o SCE reduz o risco para os bancos que concedem crédito ao exportador, seja como capital de giro pré-embarque seja como refinanciamento de crédito ao importador na fase de comercialização. O Programa de Financiamento ao Exportador (Proex), também do governo federal, aceita o seguro de crédito à exportação como garantia.
Com recursos do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), o seguro de crédito ao exportador é operado pela Agência Brasileira de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), sob as diretrizes da Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao MDIC. Em 2024, foram aprovadas coberturas no valor de US$ 9,15 milhões em 13 operações e 9 empresas beneficiadas.
<h3>Quem pode contratar&nbsp;</h3>
<ul>
 <li>Empresas exportadoras com faturamento anual de até R$ 300 milhões. Essa é a regra geral para que sejam consideradas micro, pequenas e médias empresas.</li>
 <li>Além disso, para que possam contratar o SCE, elas precisam ter:</li>
 <li>Receita anual de exportações de até US$ 3 milhões, para contratar o SCE pós-embarque;</li>
 <li>Receita anual de exportações de até US$ 5 milhões, para contratar o SCE pré-embarque.</li>
</ul>
<h3>Vantagens</h3>
<ul>
 <li>Não há exigência de contragarantias (ativos que o exportador tem de oferecer para obter o seguro);</li>
 <li>Modalidade de garantia adicional, que pode ser útil às empresas com dificuldade em obter outros tipos de garantias;</li>
 <li>Não compromete o limite de crédito do exportador;</li>
 <li>Não há valor mínimo de exportação;</li>
 <li>Não há restrição de produtos ou serviços elegíveis.</li>
</ul>
<h3>Prazo de cobertura</h3>
<ul>
 <li>Na fase pós-embarque, o SCE cobre operações de exportação com prazos até dois anos. Na frase pré-embarque, são 180 dias.</li>
</ul>

Mdic retoma seguro de crédito à exportação pós-embarque

Indústria

<a href="https://www.infomoney.com.br/mundo/trump-espera-que-ucrania-e-russia-fechem-acordo-de-paz-nesta-semana/">Por Lucas Gabriel Marins, de InfoMoney - </a>O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (20) que espera um acordo de paz entre Ucrânia e Rússia ainda nesta semana. Em publicação na plataforma Truth Social, ele afirmou que, com o fim do conflito, os dois países podem começar a fazer grandes negócios com a nação americana.
“Espero que a Rússia e a Ucrânia fechem um acordo nesta semana. Ambas então começarão a fazer grandes negócios com os Estados Unidos da América, que estão prosperando, e ganharão uma fortuna”, escreveu.
Na sexta-feira (18), o político chegou a declarar que abandonaria o papel de mediador do conflito caso não houvesse avanços nas negociações, mediadas por ele desde o início de janeiro, após assumir a presidência. Ele não especificou prazo.
“Não tenho um número específico de dias, mas queremos fazer isso rápido (fechar um acordo)”, disse Trump, em declarações na Casa Branca. “Se, por alguma razão, uma das duas partes dificultar muito, vamos simplesmente dizer: ‘Vocês são tolos. Vocês são pessoas horríveis’. E vamos seguir em frente.”
Em pouco mais de três meses de mandato e diálogos com os dois países, Trump se desentendeu tanto com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, quanto com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. 
 
No início de março, ele e Zelensky bateram boca, o que levou os EUA a suspenderem por alguns dias o envio de ajuda militar ao país – a parceria já foi retomada. Já no fim do mês passado, o mandatário americano afirmou estar “furioso” com Putin, após o russo sugerir a implantação de uma nova forma de liderança na Ucrânia.
<h3>Sem paz na Páscoa</h3>
Putin havia anunciado um cessar-fogo para este domingo de Páscoa. No entanto, a trégua não se concretizou, e os dois países se acusaram mutuamente de violar a paralisação temporária.
Zelensky alega que a Rússia apenas simulou uma intenção de paz e seguiu realizando ataques de artilharia. O Ministério da Defesa da Rússia, por outro lado, afirmou que as forças ucranianas dispararam contra posições russas 444 vezes, além de contabilizar mais de 900 ataques de drones ucranianos.
O número de mortos e feridos na guerra, iniciada em fevereiro de 2022, chegou a cerca de um milhão no final de 2024 – entre principalmente militares ucranianos e russos -, segundo dados levantados pelo The Wall Street Journal.

Presidente dos EUA, Donald Trump, no Salão Oval da Casa Branca - 17/04/2025 

Mundo

Trump espera que Ucrânia e Rússia fechem acordo de paz nesta semana

247 - O ex-mesatenista Hugo Hoyama parabenizou neste domingo (20) Hugo Calderano pela conquista da Copa do Mundo de tênis de mesa. 
Um dos pioneiros do esporte no Brasil, Hoyama elogiou o talento de Calderano, destacou a importância dos investimentos públicos no esporte e ainda previu uma medalha olímpica para o atleta nos Jogos de Los Angeles, em 2028.
"Mais uma vez fazendo história. Era inimaginável ver um brasileiro ser campeão de uma Copa do Mundo. E o Hugo está aí, com todo seu talento, foco e determinação, também com o trabalho em equipe, junto com a Confederação Brasileira também investindo muito para que ele pudesse estar sempre entre os melhores do mundo", disse Hoyama em vídeo divulgado pelo portal Piu Esportes, na plataforma X. 
"Podem ter certeza que para Los Angeles 2028 o Hugo vai estar ainda mais forte para, quem sabe, trazer essa medalha para o Brasil", concluiu no vídeo: 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Hugo Hoyama, que abriu tantos caminhos pro tênis de mesa brasileiro, falando sobre a conquista do Hugo Calderano. Menção importante ao Thiago Monteiro, com quem foi tricampeão pan-americano, técnico da seleção brasileira. De uma lenda pra outra ❤️ <a href="https://t.co/0qZfamejsU">pic.twitter.com/0qZfamejsU</a>— Piu Esportes (@piuesportes) <a href="https://twitter.com/piuesportes/status/1913982450063077768?ref_src=twsrc%5Etfw">April 20, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
Calderano venceu a Copa do Mundo de tênis de mesa, neste domingo, em Macau, na China, tornando-se o primeiro atleta não asiático ou europeu a conquistar o título.
Na final, o carioca de 28 anos derrotou o chinês Lin Shidong, número 1 do ranking mundial, por 4 sets a 1. No caminho à conquista final, superou o chinês número 2 do mundo, Wang Chuqin e o japonês número 3, Tomokazu Harimoto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva homenageou Calderano após a vitória. O mesatenista há quase 15 anos tem o suporte do programa Bolsa Atleta, do governo federal.

Esporte

Pioneiro do tênis de mesa no Brasil, Hugo Hoyama rasga elogios a Calderano e prevê medalha em LA 2028

&nbsp;Se acontecesse no Brasil, o episódio poderia parecer piada ou conto da carochinha. Mas no Japão é fato concreto. Em Tóquio, um motorista de ônibus, com quase três décadas de serviço exemplar, perdeu seu direito à aposentadoria no valor de cerca 500 mil reais após ser flagrado desviando o equivalente a apenas 40 reais da venda de passagens. O caso, ocorrido na cidade de Quioto, repercutiu em todo o país e agora levanta discussões sobre a moralidade no ambiente de trabalho e a rigidez das instituições diante de desvios de conduta, mesmo que considerados pequenos.
Em 2022, câmeras de segurança instaladas no ônibus que o homem dirigia (seu nome não foi revelado, também por força de leis que, no Japão, protegem a dignidade da imagem pública dos cidadãos) captaram o momento em que o motorista recebeu pessoalmente uma nota de 1.000 ienes (cerca de 40 reais) de um grupo de passageiros e não declarou o valor, contrariando os procedimentos da empresa.
Apesar da quantia ser irrisória frente aos valores normalmente envolvidos em casos de corrupção, a Prefeitura de Quioto tratou o episódio com todo o rigor da lei. O motorista, que já havia sido advertido anteriormente por outros pequenos incidentes, foi demitido e teve seu bônus de aposentadoria integralmente negado.
Ele entrou com processo judicial contra a cidade, alegando que a punição era desproporcional. Inicialmente, a corte de apelação lhe deu razão, anulando a penalidade. No entanto, a Suprema Corte do Japão reverteu a decisão, validando a sanção da prefeitura com base no princípio de que a conduta do funcionário poderia “minar a confiança do público no sistema” e comprometer a integridade do serviço de transporte coletivo.
“Cada motorista de ônibus trabalha sozinho e lida com dinheiro público. Levamos muito a sério esse ato de apropriação indevida”, declarou Shinichi Hirai, representante do departamento de transportes públicos de Quioto.
A moralidade como pilar da vida profissional
O caso do motorista de Kyoto é emblemático não pelo valor monetário envolvido, mas pelo que representa: uma quebra da confiança entre servidor público e sociedade. Em muitos países, atitudes como essa poderiam passar despercebidas ou resultar apenas em advertências. No entanto, o Japão — cuja cultura de trabalho valoriza fortemente a ética, a disciplina e o senso de responsabilidade coletiva — mostra com esse caso que não há espaço para desvios, por menores que sejam.
No País do Sol Nascente, a moralidade no trabalho não é apenas uma questão de cumprir regras, mas de preservar os valores que sustentam o bom funcionamento das instituições. “Quando o profissional falha, mesmo em algo aparentemente insignificante, abre-se uma brecha para a desconfiança generalizada e o enfraquecimento dos sistemas públicos”, afirma Shinichi Hirai.
Para as autoridades japonesas, o episódio serve como alerta não apenas para servidores, mas para todos os profissionais: integridade não é medida pelo tamanho da infração, mas pelo compromisso constante com a honestidade, mesmo quando ninguém está olhando.
É claro que a decisão da Suprema Corte japonesa divide opiniões. Muita gente protestou, comentários inundaram as redes sociais, externando opiniões mais ou menos como: “Vocês punem com extremo rigor os ladrões de galinha. Por quê deixam impunes os magnatas das finanças, os governantes e políticos ladrões?”. Ou: &nbsp;“Não seria possível uma penalidade proporcional, uma advertência, uma suspensão?” . Talvez. Mas há algo de poderoso na mensagem passada pela justiça japonesa: não é só sobre o que você faz, é sobre o que representa. &nbsp;Para um servidor público, principalmente, essa representação é tudo. São apenas 40 reais, uma quantia que muitos considerariam irrelevante, especialmente frente a uma aposentadoria de dezenas de milhares. Mas não é o valor que está em jogo — é o símbolo.
&nbsp;O caso pode soar extremo, até cruel, sob os olhos de culturas mais permissivas ou que relativizam pequenos deslizes – como, sabemos muito bem, é o caso da brasileira. Afinal, quem nunca viu um “jeitinho”, um troco não devolvido, uma “pequena vantagem” sendo normalizada? Aqui, no nosso país da lei de Gérson, esses deslizes parecem normais. Mas o Japão pensa diferente — e talvez esse seja o ponto que mais nos incomoda: a firmeza moral de uma sociedade que entende que ética não é questão de tamanho, mas de princípio.
&nbsp;Não se trata de punir severamente um homem por 40 reais. Trata-se de proteger um pacto silencioso entre o servidor público e a população: o compromisso com a confiança. Quando alguém que lida com dinheiro público age de forma desonesta — mesmo que por poucos centavos — abre-se uma rachadura nesse pacto. E onde há rachadura, há risco de ruína.
&nbsp;Porque às vezes, 40 reais podem valer muito mais do que dinheiro: podem custar a nossa dignidade.